A empresa Marfrig Frigoríficos e Comércio de Alimentos S/A, dona do
curtume onde houve vazamento de gás tóxico em Bataguassu, a 335 km de
Campo Grande, informou por meio de comunicado oficial nesta quarta-feira
(1) que o acidente, ocorrido na terça-feira (31), foi provocado pelo
descarregamento de um produto químico em um tanque inapropriado.
De acordo com a assessoria da companhia, uma substância foi despejada por uma empresa fornecedora. A Marfrig não informa qual a utilização desse produto e tampouco o que havia no tanque no qual ele foi depositado.
A unidade frigorífica da Marfrig, próxima ao curtume onde houve vazamento, não foi atingida e continua operando normalmente, de acordo com o comunicado.
Reação química
Peritos coletaram amostras de substâncias encontradas nos seis tanques existentes no curtume para análise. De acordo com o delegado que investiga o caso, Pedro Arlei Caravina, o laudo mostrará o que havia dentro do tanque onde o produto foi depositado.
Segundo ele, como esse produto que reagiu com o líquido ainda é desconhecido, não é possível afirmar qual foi o gás que se formou no local e atingiu os funcionários.
Entenda o caso
Segundo o delegado, o curtume é semelhante a um galpão com as laterais abertas. Em um desses lados ficam os tanques onde são depositados os produtos usados no local. Os caminhões que levam essas substâncias acessam essa abertura, param ao lado do tanque correspondente ao produto que levam e acoplam a mangueira.
Esses compartimentos, segundo Caravina, ficam a poucos metros do chão. A suspeita do delegado é que o produto tenha sido colocado no tanque errado, reagido com o líquido que já estava armazenado e se transformado em gás. Ele calcula que o vento tenha levado a substância tóxica para dentro da empresa e por isso o motorista do caminhão não foi afetado.
A poucos metros de distância dos tanques fica uma escada que dá acesso a um mezanino, onde estavam os primeiros funcionários que desmaiaram. Várias pessoas que trabalhavam em ambos os andares respiraram o gás e foram intoxicados.
Segundo informações do hospital municipal de Bataguassu, 28 funcionários do curtume foram internados no local após terem passado mal. Eles foram sendo liberados no decorrer do dia, de forma que, no início da manhã desta quarta-feira, os últimos oito pacientes receberam alta.
Três trabalhadores que ficaram em estado de saúde mais grave foram levados para a Santa Casa de Presidente Prudente, em São Paulo.Informações G1
De acordo com a assessoria da companhia, uma substância foi despejada por uma empresa fornecedora. A Marfrig não informa qual a utilização desse produto e tampouco o que havia no tanque no qual ele foi depositado.
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O comunicado informa ainda que aproximadamente 20 funcionários ficaram
intoxicados e outros quatro morreram atingidos pelo gás. A empresa
afirma que os trabalhos de inspeção e perícia realizados no galpão onde o
acidente aconteceu foram encerrados nesta tarde, mas o isolamento será
mantido até que procedimentos técnicos para o retorno da atividade sejam
feitos. A companhia não informa quais são esses procedimentos.A unidade frigorífica da Marfrig, próxima ao curtume onde houve vazamento, não foi atingida e continua operando normalmente, de acordo com o comunicado.
Reação química
Peritos coletaram amostras de substâncias encontradas nos seis tanques existentes no curtume para análise. De acordo com o delegado que investiga o caso, Pedro Arlei Caravina, o laudo mostrará o que havia dentro do tanque onde o produto foi depositado.
Segundo ele, como esse produto que reagiu com o líquido ainda é desconhecido, não é possível afirmar qual foi o gás que se formou no local e atingiu os funcionários.
Entenda o caso
Segundo o delegado, o curtume é semelhante a um galpão com as laterais abertas. Em um desses lados ficam os tanques onde são depositados os produtos usados no local. Os caminhões que levam essas substâncias acessam essa abertura, param ao lado do tanque correspondente ao produto que levam e acoplam a mangueira.
Esses compartimentos, segundo Caravina, ficam a poucos metros do chão. A suspeita do delegado é que o produto tenha sido colocado no tanque errado, reagido com o líquido que já estava armazenado e se transformado em gás. Ele calcula que o vento tenha levado a substância tóxica para dentro da empresa e por isso o motorista do caminhão não foi afetado.
A poucos metros de distância dos tanques fica uma escada que dá acesso a um mezanino, onde estavam os primeiros funcionários que desmaiaram. Várias pessoas que trabalhavam em ambos os andares respiraram o gás e foram intoxicados.
Segundo informações do hospital municipal de Bataguassu, 28 funcionários do curtume foram internados no local após terem passado mal. Eles foram sendo liberados no decorrer do dia, de forma que, no início da manhã desta quarta-feira, os últimos oito pacientes receberam alta.
Três trabalhadores que ficaram em estado de saúde mais grave foram levados para a Santa Casa de Presidente Prudente, em São Paulo.Informações G1
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