Depois que largou o É o Tchan, no auge do sucesso, em 1996, e fracassou na carreira como cantora de axé, Débora Brasil está de volta aos palcos. As roupas curtas deram lugar as saias longas e ternos, e a dança cheia de insinuações virou uma performance contida, em clima de "adoração". Assim como algumas outras personalidades midiáticas, a ex-dançarina teve a música gospel como destino, ou "missão", como ela mesma afirma. Há oito anos, convertida à igreja Missão Mundial do Trono de Deus, Débora diz ter preenchido o vazio existente.
"Durante certo tempo, senti falta de algo que me preenchesse e acabei entrando em depressão por isso. Até conhecer Jesus", diz a ex-morena do É o tchan, ao jornal Extra.
A nova fase veio acompanhada de novas oportunidades. Débora hoje é cantora gospel (ela se prepara para gravar seu próprio CD) e viaja pelo Brasil "pregando a palavra". Hoje, ao se considerar uma "pessoa melhor", diz não se arrepender do tempo em que dividiu os palcos com Beto Jamaica (com quem teve um relacionamento conturbado de cinco anos), Cumpadre Washington, Jacaré e Carla Perez (a única com quem mantém contato).
Morando em Salvador e "aguardando a providência divina" quando o assunto é amor, recentemente, Débora gravou um DVD ao lado de outros cantores gospel, que, por sinal, também são proveniente da música "profana" baiana, como Ivan Dias (ex-vocalista da banda Laranja mecânica). Da época do Tchan, um único aprendizado. "O dinheiro, a fama e o sucesso passam. O que fica é a glória divina. Hoje sou completa", conclui.
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