A greve da PM continua na Bahia


Nesta sexta (10), após mais uma assembleia realizada no Ginásio de Esportes do Sindicato dos Bancários, os policiais militares em greve desde o último dia 31 decidiram pela manutenção da paralisação. Os manifestantes reclamam da falta de flexibilidade do governo do estado em relação às reivindicações da categoria.

Ivan Leite, porta voz da comissão eleita pelos grevistas, ressaltou que os pontos na pauta continuam os mesmo. “Nós queremos a anistia administrativa, as Gratificações de Atividade Policial (GAPs) 4 e 5 e o relaxamento das prisões. Todos os pontos têm o mesmo peso. Sem um não há adianta aprovar o outro”.

A proposta que o governo estadual apresentou como final, de pagamento da GAP 4 à partir de novembro e da GAP 5 em 2015 voltou a ser rechaçada pelos grevistas. “A GAP 4 tem que ser paga este ano, toda ela, pode ser até em dezembro, mas tem que pagar toda ela este ano. A GAP 5 o governo pode parcelar em quantas vezes quiser desde que termine de pagar em 2013”, defendeu Leite.

O interlocutor do comando de greve voltou a ressaltar que atualmente não há uma ou duas associações à frente do movimento. De acordo com ele, a greve agora é da Polícia Militar e não mais setorizada em associações. “Não represento nenhuma entidade. Formamos uma comissão e ela me colocou para falar com a imprensa. A polícia é uma só”.

Questionado sobre os números de policiais paralisados na Bahia, o governo afirma que 85% já voltou à atividade, Leite disse que não tem estimativa, mas pediu para que a população baiana observe as ruas para ver se o policiamento é o mesmo. Ivan reiterou que os policiais do interior também continuam mobilizados.
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