As prisões de policiais militares grevistas no Rio de Janeiro procou
outra reviravolta nas negociações. Um dos manifestantes em contato com a
reportagem do Bocão News afirmou que a paralisação só termina quando
houver a revogação dos mandados de prisão e a soltura dos 59 policiais
detidos nesta sexta-feira (10).
Entre os policiais presos, nove integram o grupo dos que tiveram
mandados de prisão decretados. Eles são apontados como líderes do
movimento. Outros 50 agentes foram presos hoje sob suspeita de motim.
De acordo com a Folha de São Paulo, o cabo da PM João Carlos Gurgel e o
major da reserva Hélio Oliveira afirmaram que vão se apresentar ao
quartel general ainda hoje. "Quem foge da prisão é bandido, nós não
somos bandidos, vamos nos apresentar", disseram. Os nomes dos outros
nove PMs ainda não foram divulgados.
Além dessas revogações, os grevistas reivindicam a liberação do cabo
bombeiro Benevenuto Daciolo, que está preso desde a quarta-feira (8). A
sua prisão foi decretada logo depois de escutas telefônicas vazarem à
rede Globo. Houve pedido de habeas corpus, mas foi negado pela Justiça.
As três categorias não ficaram satisfeitas com a proposta de reajuste
apresentada pelo governo estadual e aprovada ontem pela Alerj
(Assembleia Legislativa). O grupo reivindica salário base de R$ 3.500
para as categorias a partir deste mês de fevereiro.
Para o soldado que conversou com a reportagem do Bocão News, a greve só
terminará quando forem revogados os mandados de prisão e a soltura.
“Até lá continuaremos mobilizados”. Ele, no entanto, não confirmou a
informação sobre a manifestação agendada para o domingo (12) em
Copacabana.
Com informações da Folha de São Paulo
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