A greve de parte dos policiais militares baianos, iniciada na quarta-feira, 1º, poderá desencadear um movimento nacional.
Segundo o secretário da Associação Nacional de Entidades
Representativas de Praças Militares Estaduais (Anaspra), Roberto
Caetano, que visitou os PMs baianos amotinados na Assembleia
Legislativa, há uma possibilidade de a polícia militar do Rio de Janeiro
aderir ao movimento.
Informação foi confirmada pelo coronel Almir Rosa, comandante do
policiamento militar do Rio de Janeiro. Segundo ele, haverá, na próxima
sexta-feira, 9, uma reunião na Cinelândia do Rio de Janeiro, para
discutir se haverá greve no estado. Se acatado, o movimento no Rio
começa no dia 10 de fevereiro.
O motivo da mobilização é a busca de melhorias de condições de trabalho da categoria.
Caso o comando da PM carioca decida entrar em greve, haverá a
solicitação do apoio das polícias militares de outros estados
brasileiros.
Nesta sexta, 3, mulheres de policiais cariocas se reuniram no Largo
do Machado e seguiram em caminhada para o Palácio Guanabara, sede do
governo estadual, onde fizeram um panelaço.
Reajuste - Em uma tentativa de
conter a ameaça de greve, o governador do Rio, Sérgio Cabral, enviou uma
mensagem na abertura dos trabalho na Assembleia Legislativa do Estado,
alterando as regras dos reajustes previstos para a categoria.
Segundo o novo modelo, em fevereiro será concedido 10,15% de aumento
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