Mineiros
bloquearam a passagem de veículos e caminhões na estrada, em
Canavieiras, o que formou uma fila quilométrica. A Polícia Rodoviária
Estadual foi chamada ao local, enquanto o presidente do Sindicato dos
Mineiros de Jacobina, Germinaldo da Silva Oliveira, conclamava os
mineiros à greve
Os
mineiros da Yamana/JMC e terceirizadas acabam de aprovar estado de
greve, em assembleia geral extraordinária comandada pelo Sindicato dos
Mineiros de Jacobina e Região, agora há 15 minutos, realizada em
Canavieiras.
Pauta de reivindicações
O
presidente do Sindicato dos Mineiros, Germinaldo da Silva Oliveira,
apresentou a seguinte pauta para deliberação: 1. Demissões de
trabalhadores doentes e acidentados; 2. Poluição de minas e melhores
condições de trabalho; 3. Melhoria da PR; 4. Danos ambientais; 5.
Equiparação salarial; 6. Cartão Convênio Multimais; 7. Dissolução da
Comissão da PR; 8. Assédio moral; 9. Funcionários sem treinamento de
Blaster e museando explosivos; 10. Carga horária excessiva em turno de
12 horas dia e 220 horas mês no subsolo; 11. Deliberação de greve.
Estado de greve
A
maioria dos mineiros presentes aprovou, levantando os braços, o estado
de greve para imediato, dando à comissão o direito de decidir, em
reunião a ser realizada ainda hoje, quando terá início a paralisação por
tempo indeterminado. "Quem for a favor das condições de trabalho
oferecidas pela empresa, pode passar e ir trabalhar, mas quem considera
as condições impróprias e em desacordo com a lei, permaneça aqui, pois o
nosso Sindicato é democrático e veio para melhorar a vida de vocês",
disse Germinaldo da Silva.
A empresa se defende
A
reportagem do Corino Urgente ouviu o gerente administrativo da Yamana
Gold, Henrique Marins, que defendeu a empresa. "Nós tivemos uma reunião
na semana passada com os representantes dos trabalhadores, negociamos em
mesa, convidamos para que fosse feita uma visita para se verificar as
condições de trabalho; a questão da denúncia de poluição ambiental já
está resolvida, a comissão da PR é democrática e não há motivo para sua
dissolução; sobre assédio moral, como temos mais de mil funcionários, a
empresa tem essa preocupação de coibir qualquer tipo de abuso e todos os
demais itens estamos abertos à discussão, portanto acredito que não há
motivo para a categoria entrar em greve sem que seja esgotado o diálogo e
nós estamos aqui dispostos a negociar sempre", afirmou. Corino Urgente
0 Comentários