Luiz
Mott, professor de Antropologia da Ufba e intergrande do Grupo Gay da
Bahia, resolveu usar sua coluna no jornal A Tarde para sair em defesa da
cantora Claudia Leitte. O texto de Mott relata que o grande problema
entre a cantora e a comunidade gay começou em 2008, quando ela disse que
não queria que seu filho fosse homossexual. Segundo o professor, esse é
o desejo de 99% das mães e de muito LGBT. Claudinha declarou, diante da
polêmica, que não nutria qualquer preconceito contra homossexuais, mas
que queria uma vida sem sofrimento para seu filho. “Por causa dessa
resposta sincera, apoiada pelas pessoas mais conscientes, Claudia Leitte
tornou-se alvo de intolerante apedrejamento público, acusada de inimiga
da comunidade gay. Quatro anos depois, na recente conferência nacional
LGBT, um grupo potiguar resolveu desenterrar esse mal-entendido,
aprovando moção de protesto, amargo café requentado, execrando a
cantora”, diz Mott. Eis que recentemente Claudinha aceitou ser madrinha
da parada Gay da Bahia, que será no dia 9* de setembro. “Aplausos de
todos que acreditam que as pessoas podem mudar para melhor, que nada
mais acertado para corrigir um deslize do que demonstrar com palavras e
atos que está do lado do bem. (...) Valeu Claudia Leitte, nossa ‘dinda’
na luta contra a homofobia”, finalizou o antropólogo
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