Depois
de prisão de alguns líderes do movimento grevista da Polícia Militar da
Bahia – entre eles Marco Prisco, muito se falou em fim da greve. Mas na
prática os homens da PM continuam parados na capital e em algumas
cidades do interior. Enquanto isso, o governo tenta acalmar a situação. O
secretário de Segurança Pública, Mauricio Barbosa, diz acreditar no bom
senso da categoria: “sabemos que estão lutando por uma causa justa. Mas
a população não pode ser feita refém”.
Barbosa lembrou que todas as solicitações referentes melhorias salariais
foram atendidas pelo governo. "A Gratificação de Atividade Policial
(GAP) IV e V, uma das principais reivindicações dos policiais militares
foram atendidas", concluiu. Já o secretário de Comunicação, Robinson
Almeida, garantiu que o governo do Estado vai cumprir os compromissos
firmados durante as rodadas de negociações com representantes de
associações militares.
O
deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB), por sua vez, falou ao Bocão
News da péssima repercussão do caso em Brasília: “a repercussão para a
Bahia foi péssima. A imagem do Estado saiu arranhada e o pessoal me
questiona muito o motivo de o governador ter deixado chegar a esse ponto
de desgaste, que também atinge o governo federal”. Lúcio disse que a
intransigência dos dois lados faz com que o povo saia prejudicado.
Questionado sobre a perda política do PT com essa greve, Lúcio foi
enfático: “não penso politicamente nesse caso. Estou preocupado com a
greve e com o povo”.
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