Transalvador apreendeu 833 veículos no Carnaval

Veículos apreendidos durante o Carnaval estão no pátio da Transalvador
Veículos apreendidos durante o Carnaval estão no pátio da Transalvador
Como acontece todos os anos, muitos foliões insistem em ir de carro para os circuitos. Todos querem estacionar em um local de fácil acesso, pensando na volta para casa, mas alguns acabam parando em locais proibidos. De acordo com a assessoria de comunicação da Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador), 833 veículos foram aprendidos por irregularidades no período.
O órgão realizou a campanha “Vá de táxi”, para tentar reduzir o número de veículos apreendidos, além de ter aumentado a quantidade de placas de sinalização no circuito, e ainda disponibilizando cerca de três mil vagas em estacionamentos. Apesar dos esforços, muita gente ficou no prejuízo.
Ao todo, foram 73 motos presas, por circularem sem acessórios de segurança, sem licenciamento ou com o condutor inabilitado, e 760 carros – somente por estacionar em locais impróprios.
Do total de vagas, 2.941 estavam nas áreas de Zona Azul e 182 vagas em dois estacionamentos fechados, um na  Barroquinha e outro no Centro (São Raimundo). Os estacionamentos de longo período custavam R$ 10. Quem optava por estacionar na Zona Azul pagava até R$ 15.
O Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA) optou por investir em educação e colocou nas ruas 19 equipes de trânsito. Os grupos dividiram-se entre Ondina e Campo Grande, para fiscalizar e orientar o folião quanto aos locais para estacionar. O órgão apreendeu dez veículos.
Quem teve o veículo apreendido durante o Carnaval tem 90 dias para recuperá-lo. Neste caso, o proprietário – ou o responsável com uma procuração pública – precisa apresentar documentos do veículo em dia, pagar a taxa de remoção (R$ 118, 28, para carros; R$ 58,51 para motos), mais as diárias de R$ 26,64 (carros) e de R$ 17, 05 (motos), além da multa pela infração. Depois desse prazo, o veículo vai a leilão e o dono não tem como recorrer.
Proprietário - O comerciante Patrício Souza, 34, não quis esperar e já foi à Transalvador tentar retirar a moto. Ele teve o veículo apreendido depois que a moto foi pega com o lacre da placa rompido, em uma blitz em Ondina.
“Para poder retirar a minha moto vou ter que comprar um lacre novo da placa e pagar a multa”, comentou, enquanto aguardava por mais informações, à frente do pátio da Transalvador, nos Barris.

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