O
ex-jogador e deputado federal Romário (PSB-RJ) disse acreditar que nada
vai mudar no futebol brasileiro em um curto prazo com a troca de
Ricardo Teixeira por José Maria Marin no comando da CBF (Confederação
Brasileira de Futebol) e ainda afirmou não estar apto para assumir o
cargo.
Romário
é vice-presidente da Comissão e Desporto da Câmara dos Deputados e
sempre atuou como um crítico da CBF em relação aos atrasos na preparação
para a Copa do Mundo de 2014.
“Não
vamos soltar fogos e rojões. Não muda nada. Continua a mesma coisa, os
clubes não vão ganhar força. Nem os presidentes de clubes e federações
estão contentes com a mudança. Mas eles mesmo aceitam o jogo, as cartas
estão na mesa e o jogo está marcado até 2015. Acredito que o poder
continua na mesma. Temos é que torcer para que em 2015 alguma coisa
mude”, falou.
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“O
certo é convocar uma assembleia extraordinária com clubes e federações
pra colocar lá um cara com moral,que seja honesto e mude o futebol
brasileiro. Neste exato momento eu não seria um cara indicado para
presidir a CBF. Mas existem ex-atletas e dirigentes que são aptos para
isso”, continuou, sem querer citar nomes.
Artilheiro
do Brasil na Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, e eleito melhor
jogador do mundo pela Fifa naquele ano, Romário iniciou em fevereiro o
segundo ano de seu mandato como deputado. Ele reiterou que vai
“fiscalizar” o andamento das obras para o Mundial do Brasil e disse
ainda que todo o processo envolvendo o Mundialterároubos“pelos
cotovelos”.
“Está
tudo muito atrasado. Algumas obras de mobilidade urbana chegam a 80% de
atraso. O rombo vai passar de 100 bilhões nessa Copa. Quando chegar as
obras emergenciais,aí todo mundo vai roubar pelos cotovelos. Vamos ter
de abrir presídios novos pra colocar o pessoal, pois vai faltar lugar
[na cadeia]”, finalizou. Informações do Uol.
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