Carlinhos Cachoeira vai deixar presídio de segurança máxima

O contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, será transferido de Mossoró (RN) para Brasília nos próximos dias. O desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Tourinho Neto, aceitou o pedido de transferência feito pelos advogados de Carlinhos Cachoeira.

De acordo com o TRF, o desembargador afirmou, em sua decisão, que Cachoeira não cometeu nenhum crime hediondo e não representa alto risco para a sociedade.

Os advogados de Cachoeira argumentavam que não havia necessidade de seu cliente ficar no presídio federal de Mossoró, onde a rotina de segurança foi apontada como desnecessária, já que seria a primeira vez que ele era preso.


Além disso, os advogados afirmavam que tinham dificuldades para despachar com o cliente e que a família de Cachoeira tinha problemas para visitá-lo, devido à distância. Ele ficará na área reservada a presos federais no presídio da Papuda, no Distrito Federal.

Na última semana, o ministro Gilson Dipp, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), negou o pedido de liberdade feito pela defesa do empresário.

Morte da mãe

A mãe do bicheiro morreu na madrugada desta segunda (16) em Goiás. Maria José de Almeida Ramos, de 78 anos, estava internada há 15 dias em Anápolis, cidade que fica a 55 quilômetros de Goiânia.

De acordo com o boletim médico do Hospital Evangélico de Anápolis, a dona Zezé faleceu "às 02h30min devido à falência múltipla de órgãos". Mas o viúvo Sebastião de Almeida Ramos, 86 anos, disse que ela "fumou a vida inteira" e sofria de fortes dores no pulmão. O casal teve 14 filhos.

Cerca de 600 pessoas estiveram no velório hoje. Apesar da expectativa, não houve tempo para que os advogados de  Cachoeira conseguissem que o bicheiro fosse liberado para comparecer ao local.

O governador de Goiás, Marconi Perillo, e o prefeito de Anápolis, Antonio Roberto Ottoni Gomide (PT), não mandaram representantes, mas três secretários municipais estiveram presentes, entre eles Ademir Marinho (Esportes). Envolvido no escândalo das escutas telefônicas da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, o deputado federal Carlos Alberto Leréia (PSDB) mandou uma coroa de flores.

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