A
Justiça decretou, na manhã desta sexta-feira (18), a prisão do líder
grevista da PM na Bahia, o soldado Prisco. Segundo Prisco, em contato
com a equipe de reportagem do Bocão News, o motivo da prisão seria "por incitar a tropa", revelou.
Prisco está na 2ª Vara Crime acompanhado da advogada. "Isto é um absurdo. Mais um. E o governador não cumpre com o que deve cumprir", disse o soldado.
Ainda de acordo com o soldado com Marco Prisco, a prisão domiciliar o "proíbe de acesso a frequentar quartéis, alojamentos, bem como, associações militares ou civis."
A prisão decretada é domiciliar, temporária e por tempo indeterminado. A associação dos policiais ainda não foi informada sobre a prisão de Prisco. O soldado informou que vai recorrer da decisão.
Reingresso à PM
A Justiça determinou, no dia 9 de maio, pela quarta vez, a reitegração do líder grevista da PM baiana à coorporação. A decisão foi determinada no último dia 3, conforme descrito e registrado em documento do Tribunal de Justiça da Bahia.
Em março, Prisco havia pedido que fosse reintegrado e informou que, na época, uma auditoria militar decidiu convocá-lo ao Corpo de Bombeiros. Prisco disse que foi demitido em 2002 acusado de panfletagem contra a Polícia Militar. O processo foi classificado pelo soldado como “fraudulento”. “O comando-geral da época do governo César Borges decidiu manter a exoneração. (...) Minha luta não é corporativista, é por uma segurança pública melhor”, observou.
Prisco está na 2ª Vara Crime acompanhado da advogada. "Isto é um absurdo. Mais um. E o governador não cumpre com o que deve cumprir", disse o soldado.
Ainda de acordo com o soldado com Marco Prisco, a prisão domiciliar o "proíbe de acesso a frequentar quartéis, alojamentos, bem como, associações militares ou civis."
A prisão decretada é domiciliar, temporária e por tempo indeterminado. A associação dos policiais ainda não foi informada sobre a prisão de Prisco. O soldado informou que vai recorrer da decisão.
Reingresso à PM
A Justiça determinou, no dia 9 de maio, pela quarta vez, a reitegração do líder grevista da PM baiana à coorporação. A decisão foi determinada no último dia 3, conforme descrito e registrado em documento do Tribunal de Justiça da Bahia.
Em março, Prisco havia pedido que fosse reintegrado e informou que, na época, uma auditoria militar decidiu convocá-lo ao Corpo de Bombeiros. Prisco disse que foi demitido em 2002 acusado de panfletagem contra a Polícia Militar. O processo foi classificado pelo soldado como “fraudulento”. “O comando-geral da época do governo César Borges decidiu manter a exoneração. (...) Minha luta não é corporativista, é por uma segurança pública melhor”, observou.
A Polícia Militar da Bahia negou, através de nota, que o ex-soldado do Corpo de Bombeiros, Marco
Prisco, seria reintegrado à corporação. A assessoria da Polícia Militar
informou que "a decisão de trazer o ex-PM é de competência,
exclusivamente, do Tribunal de Justiça".
Prisco afirmou à equipe de reportagem do Bocão News que a reintegração foi uma determinação do Tribunal de Justiça (TJ). “Fui reintegrado por ordem judicial sim. Se o estado não cumprir, como está fazendo, vou procurar a Justiça”, disparou.
Posição do Governo
Após
as declarações feitas pelo governador Jaques Wagner, em março deste
ano, no programa Balanço Geral/ Record Bahia, sobre a postura e ações do
policial militar Marco Prisco, o líder do movimento grevista na Bahia
resolveu responder e cobrar do Estado. "Nós queremos uma segurança
pública melhor para nossa cidade. O movimento foi para isso", afirma
Prisco, que deixou a prisão no dia 25 de março.
Wagner
declarou que o que for determinado pela Justiça terá que ser cumprido.
"Se for uma decisão em última instância iremos cumprir. Não tenho nada
de pessoal contra Prisco, mas não posso concordar com alguém que queira
voltar às fileiras da PM com a postura de intimidação e tomada da ALBA
como ele fez", afirmou.
Foto: Roberto Viana// Bocão News
Foto: Roberto Viana// Bocão News
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