"Não tem muito o que esconder", diz Falcão sobre formação do Bahia no Ba-Vi

Treinador tricolor minimiza treino secreto e diz que o Bahia não terá grandes mudanças no Ba-Vi

Às vésperas do primeiro Ba-Vi decisivo pelo Campeonato Baiano, o técnico do Bahia, Paulo Roberto Falcão, repetiu uma prática comum na temporada e voltou a impedir o acesso da imprensa e dos torcedores ao treino desta sexta-feira, 4, no Fazendão.
Em entrevista coletiva após as atividades, no entanto, o técnico tricolor negou que a motivação do treino fechado tenha sido esconder o time e antecipou  que a formação inicial da sua equipe no clássico de domingo, 6, no Barradão, não terá grandes surpresas em relação aos jogos anteriores.
"Não gosto da palavra secreto. Acho que não tem muito o que esconder no futebol de hoje. É apenas um trabalho que eu gosto de fazer só com eles. É o momento que o atleta tem com a gente, com o clube e com a comissão técnica. Não tem nenhuma coisa mirabolante. Nós vamos seguir o nosso trabalho normal. Não dá pra ficar inventando muito", revelou o treinador.
Em consonância com o discurso dos jogadores do Esquadrão, Falcão afirmou também que, embora a sua equipe disponha da vantagem de jogar por dois resultados iguais, a postura do time na partida do Barradão será a de quem busca um triunfo.
Veja os melhores momentos da coletiva de Falcão no Fazendão:
"Nós não vamos entrar com o regulamento debaixo do braço. Nós não vamos entrar pra se defender. Vamos seguir o trabalho que tem sido feito há três meses, desde quando eu cheguei aqui. Não dá para imaginar que nós vamos definir no primeiro jogo. Sabemos que o regulamento é assim e não dá para ficar reclamando. Não podemos correr o risco de perder o jogo e trocar a vantagem. Nosso objetivo é jogar como se fosse uma final só", disse.
O comandante tricolor reconheceu ainda a grandeza do clássico baiano e citou o clima de decisão que se instalou na cidade como fator de motivação para os seus jogadores.
"O clássico, por si só, já mexe. E isso é inegável. Tudo aquilo que acontece fora, por mais que você bloqueie, não tem como não chegar na gente. O clima que vem de fora é o que faz a diferença num clássico. Nosso trabalho é fazer com que tenhamos um grupo consciente, firme e que quer ser campeão. Nós vamos brigar por isso. Quero o meu time em clima de decisão. Em clima de quem quer o título", finalizou