Os
médicos que trabalham no serviço público federal, a exemplo do Hospital
das Clinicas, a maternidade Climério Oliveira, UFBa, entre outros,
também farão paralisação nos próximos dias 5 e 6 de junho. Segundo
Sindemed (Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia), paralisação se dá
por conta da Medida Provisória 568/12, editada no dia 14 de maio, que
reduz a remuneração da categoria em 50% com a alteração da carga horária
de 20 para 40 horas semanais.
A
decisão de suspender o trabalho foi tomada por mais de 100 médicos,
reunidos na assembleia na última segunda-feira, convocada pelas
entidades médicas da Bahia Sindimed, ABM e Cremeb, com apoio da
Assufba/Fasubra e dos médicos veterinários.
Enquanto
a categoria prepara a paralisação nos locais de trabalho, advogados dos
sindicatos que tem médicos em suas bases se reúnem para traçar uma
estratégia de ação local e nacional. O objetivo não é eliminar
completamente a MP, mas retirar da redação os aspectos danosos aos
médicos que, inclusive, são inconstitucionais.
Uma
mobilização nacional das entidades médicas – Fenam, AMB e CFM -, vem
atuando junto a parlamentares de todos os partidos, buscando a supressão
dos artigos e parágrafos que atacam frontalmente o direito adquirido
dos médicos.
Negociações:
O secretário Solla apresentou um informe detalhado do processo de negociação em curso, afirmando que o governo está mesmo disposto a resolver a situação dos médicos da Sesab, mesmo porque os demais cargos da Secretaria tem remuneração bem acima do que é pago no setor privado. Daí a necessidade dessa negociação em separado com os médicos, afirmou Solla. Em resposta às propostas aprovadas na assembleia do dia 16 de maio, a Sesab só não concorda com a gratificação para os plantões de 12 horas. Já para os de 24 horas, foi aceita a proposta do Sindimed, de R$800 para os plantões da semana e R$1000 para os finais de semana. A gratificação tem por objetivo, também, estimular os médicos a migrarem dos contratos de 12 para os de 24 horas. As negociações vão continuar entre a Sesab e as entidades médicas, buscando a definição de números concretos para apresentar à categoria. Uma nova assembleia já ficou marcada para o dia 13 de junho, em local ainda a ser definido.
O secretário Solla apresentou um informe detalhado do processo de negociação em curso, afirmando que o governo está mesmo disposto a resolver a situação dos médicos da Sesab, mesmo porque os demais cargos da Secretaria tem remuneração bem acima do que é pago no setor privado. Daí a necessidade dessa negociação em separado com os médicos, afirmou Solla. Em resposta às propostas aprovadas na assembleia do dia 16 de maio, a Sesab só não concorda com a gratificação para os plantões de 12 horas. Já para os de 24 horas, foi aceita a proposta do Sindimed, de R$800 para os plantões da semana e R$1000 para os finais de semana. A gratificação tem por objetivo, também, estimular os médicos a migrarem dos contratos de 12 para os de 24 horas. As negociações vão continuar entre a Sesab e as entidades médicas, buscando a definição de números concretos para apresentar à categoria. Uma nova assembleia já ficou marcada para o dia 13 de junho, em local ainda a ser definido.
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