O candidato do DEM à Prefeitura de Salvador, ACM Neto, registrou um
aumento de mais de cinco vezes no seu patrimônio entre a última eleição
que disputou, em 2010 (deputado federal), e a atual caminhada em direção
do Palácio Thomé de Souza.
Conforme os dados fornecidos pelo
próprio candidato à Justiça Eleitoral e disponibilizados no site do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Neto passou de um patrimônio de R$
2,541 milhões, em 2010, para R$ 13,327 milhões, agora.
O
crescimento se deve principalmente a “quotas da TV Bahia adquiridas em
2012” no valor total de R$ 9,348 milhões. Consta ainda como bens do
candidato um apartamento no bairro de Ondina no valor de R$ 900 mil e
várias aplicações bancárias. O jornal procurou o candidato na
sexta-feira, por meio da sua assessoria de imprensa, para comentar a
situação e até o fechamento desta edição ele não havia respondido.
Pelegrino -
O segundo candidato mais rico, segundo dados do TSE, é o petista Nelson
Pelegrino, que declarou um patrimônio de R$ 600 mil, fruto de dois
imóveis: uma casa no Candeal, de R$ 400 mil, e uma unidade de
apart-hotel em Brasília, de R$ 200 mil.
Em relação à eleição de
2010, a evolução foi pequena: ele declarou os dois bens em valores um
pouco menos valorizados que atualmente, R$ 596,7 mil (aumento de cerca
de 1%).
Mário Kertész, do PMDB, vem em terceiro lugar, com um
patrimônio declarado de R$ 392,281 mil, onde constam terreno, ações e
créditos a receber. Não é possível avaliar a evolução patrimonial pelos
dados do Tribunal Superior Eleitoral, pois o candidato não disputou as
últimas eleições.
O quarto mais aquinhoado é o candidato do PRB,
Márcio Marinho, que declarou possuir um patrimônio de R$ 69 mil, formado
por depósitos bancários, fundo de capitalização e outros.
Marinho
não declarou bens nas eleições de 2010 quando foi candidato a deputado
federal, e em 2008, vice na chapa de ACM Neto à Prefeitura de Salvador.
Consta apenas no Tribunal Superior Eleitoral a declaração de bens da
eleição de 2006, quando disputou uma vaga de deputado federal: R$ 32 mil
de patrimônio.
Por fim, Hamilton Assis, do PSOL, não declarou
bens na sua candidatura a prefeito de Salvador. Em 2010, quando foi
candidato a vice na chapa de Plínio de Arruda Sampaio, candidato a
presidente da República, declarou possuir um carro Santana no valor de
R$ 19 mil.
Gastos de campanha - O total de
gastos na campanha previstos pelos cinco candidatos chega a R$ 57,3
milhões. Segundo em patrimônio, o petista Pelegrino estimou o maior
valor como limite de gasto na campanha: R$ 20 milhões.
Em
seguida aparecem ACM Neto, com R$ 18 milhões, Mário Kertész, com R$ 15
milhões, Márcio Marinho, com R$ 4 milhões, e Hamilton Assis, R$ 300
mil.
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