O prédio do Instituto do Cacau, no Comércio, não corre risco de
desabar, mas a situação mais crítica, até a terça-feira, 17, era a
presença de 45 botijões de gás na laje do prédio, utilizados pelo
Restaurante Popular, que funcionava no local, sob administração da
Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza
(Sedes).
De acordo com o subsecretário da Defesa Civil (Codesal), Osnyr
Bomfim, os botijões foram guardados de forma inadequada, expostos em
área aberta e com ligação a uma tubulação externa ao prédio. O ideal
seria que estivessem no térreo, em área interna, próximo ao restaurante.
“Tem uma laje do terceiro para o quarto nível que sofreu deformação.
Os botijões estão em área distante. Por sorte o incêndio não se
alastrou. Se tivesse atingido os cilindros, seria uma tragédia de grande
proporção. Foi uma adaptação bastante inadequada”, reiterou Osnyr
Bomfim.
Na tarde de terça, representantes da Sedes estiveram no prédio e
prometeram retirar os cilindros, o que deve ocorrer, segundo o tenente
do Corpo de Bombeiros Edson Corregosa, com a ajuda de guinchos. Já a
Secretaria da Educação informou que o acervo de históricos escolares
existentes no 2º andar estão intactos.
Interdições - Para evitar acidentes, o prédio vai
permanecer interditado por tempo indeterminado, assim como as ruas
Noruega e Espanha, além de trechos das avenidas da França e Estados
Unidos. Tapumes serão utilizados para evitar a aproximação de populares.
A Secretaria da Administração foi orientada a demolir as estruturas com
urgência.
Com a interdição, a agência do Bradesco, o Restaurante Popular, o
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) e as Diretorias Regionais da
Educação (Direcs) têm as atividades suspensas. Quem está com documentos
no SAC deve aguardar o retorno das atividades.
Em nota, a Saeb informou que os serviços só serão retomados com a
prévia autorização dos órgãos competentes. São atendidas 3.500 pessoas
diariamente no órgão.
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