Uma
carta que teria sido escrita pelo ex-goleiro do Flamengo Bruno
Fernandes a Luiz Henrique Romão, o Macarrão - na qual ex-goleiro pede ao
amigo para usar o plano “B” e assumir a morte de Eliza Samúdio, em 2010
- foi revelada em reportagem especial da revista Veja deste fim de
semana. De acordo com a publicação, a carta, interceptada por um agente
penitenciário, foi escrita por Bruno, de dentro do presídio Nelson
Hungria, em Belo Horizonte - onde está preso - pede que Macarrão “assuma
toda a responsabilidade em seu lugar”.
A reportagem ainda traz detalhes sobre o inquérito da Polícia Civil
sobre o caso, inclusive com mensagens trocadas entre a ex-modelo e
alguns amigos durante o período em que estava escondida em São Paulo. Em
um dos trechos, Eliza afirma a uma amiga que o ex-goleiro “é louco,
tenho medo”. Em outro, ela diz que para “a terra de Bruno só vou com
passagem de ida” porque “vão me matar lá”.
A reportagem afirma ainda que “pessoas próximas a Bruno” teriam afirmado
que a ex-amante do jogador teria um vídeo em que aparecia numa orgia
com Bruno e Macarrão. As imagens, no entanto, nunca foram encontradas.
No fim de maio, o goleiro Bruno Fernandes recebeu o direito a liberdade
condicional pelo crime de lesão corporal e cárcere privado que responde
no Rio, uma vez que já teria cumprido 1/6 da pena de 4 anos e seis
meses. Mas apesar da decisão do juiz Wagner Cavalieri da Vara de
Execuções Criminais de Contagem, ele continuou preso. De acordo com o
Tribunal de Justiça de Minas, existe um impedimento para cumprimento
dessa decisão, que é o mandado de prisão expedido no processo em que o
goleiro é acusado do homicídio de Elisa Samúdio. O atleta está preso
desde 2010 pelo crime.
A modelo Elisa Samúdio desapareceu em junho de 2010. Semanas depois, o
filho dela, ainda bebê, foi encontrado com uma amiga de Dayanne
Rodrigues do Carmo Souza, ex-mulher de Bruno. A polícia acredita que
Eliza foi sequestrada com seu filho, no Rio, e levada para Minas Gerais.
Depois ela foi mantida no sítio de Bruno até ser morta na casa do
ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, em Vespasiano, na região
metropolitana de Belo Horizonte. O corpo de Eliza nunca foi achado
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