'Barões' do crime: vida 'Loka', vida bandida



O que leva um jovem que tem amigos, família e luxo a cometer um crime? Em meio à piscinas, praia, bebidas e bem-estar, os quatro personagens do crime desta semana - Rael, Rafaelzinho, Lacerda e Igor, não apresentam características já comuns entre a polícia que levem o acusado a se envolver com a criminalidade.
 
 
Ele foram presos em operação da 34ª Delegacia, acusados de cometer assaltos em um condomínio de classe alta, em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador.
 
 
Apurando o caso, a equipe de reportagem do Bocão News descobriu que nas redes sociais dos presos é possível confirmar que todos viviam bem, estavam sempre entre amigos e se divertiam. 

Nas fotos - que estão disponíveis à visualização pública - se vê casas luxososas, viagens registradas e o bom relacionamento que eles possuem. Além disso, o 'cabeça' do grupo  - morador do Encontro das Águas, será pai. A jovem namorada, grávida de três meses, já inicia uma família  - na qual fez questão de tatuar no corpo "Rafael Bahia - True Love (amor verdadeiro)", com uma macha que talvez demore a sair.
 
 
Saiba quem são os 'barões'
 
Nome: José Rafael Bahia Forte
Apelido: Rael
Idade: 20 anos
Ocupação: Estudante de supletivo ensino médio
Origem: Encontro das Águas
 
Nome: Rafael Brandão dos Santos
Apelido: Rafaelzinho
Idade: 20 anos
Ocupação: auxiliar de entregas
Origem: Itapuã
 
Nome: Marcos Felipe de Jesus
Apelido: Lacerda
Idade: 20 anos
Ocupação: Estudante de direito
Origem: Ribeira
 
Nome: Igor Lobo
Idade: 20 anos
Ocupação: Estudante universitário
Bairro: Ribeira
 
O caso
 
Quatro jovens de classe média foram presos, acusados de render e roubar, pelo menos, nove moradores do Encontro das Águas. Os acusados foram presos em flagrante na terça-feira (24) durante a Operação Encontro das Águas. Segundo informações da polícia Rafael Bahia morava na casa de uma tia no bairro da Ribeira, local onde foi preso. Na residência a polícia encontrou parte dos objetos roubados.Rafael, Marcos e Filipe foram surpreendidos no bairro de Itapuã. 
 
Em depoimento, o grupo assume que não precisava roubar para sobreviver, mas cometia os crimes para esbanjar em festas. “Eles contam que tem tudo o que querem e precisam. Falam claramente que era uma diversão. Só para ostentar em seu grupo social”, conta a delegada adjunta da 34ª DT, Maria Danielle. Segundo a delegada, Rafael contou que em uma única noite gastou R$ 15 mil em bebidas. “Ele roubava sempre na sexta-feira para poder curtir no final de semana. Era frequentador das mais badaladas boates da capital baiana”, revela.

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