Brasil sofre de novo, mas bate Honduras


  • Jogadores brasileiros comemoram o terceiro gol em cima de Honduras
Assim como já havia acontecido em duas das três vitórias obtidas na fase de grupos, o Brasil teve muitas dificuldades neste sábado no confronto de quartas de final do torneio de futebol dos Jogos Olímpicos, contra Honduras, mas venceu por 3 a 2 e continua na luta pelo inédito ouro olímpico.
Na partida realizada no estádio St. James Park, em Newcastle, a seleção, que havia batido Egito por 3 a 2 e Belarus por 3 a 1 de virada, jogou com um homem a mais por cerca de 60 minutos, mas nem assim teve vida fácil.
No entanto, os dois gols de Leandro Damião e o de Neymar garantiram a equipe de Mano Menezes nas semifinais, em que terá pela frente Grã-Bretanha ou Coreia do Sul, que se enfrentam ainda neste sábado. Martínez e Espinoza descontaram.

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O jogo contra britânicos ou sul-coreanos está marcado para a próxima terça-feira, no Old Trafford, em Manchester. Na outra semifinal, Japão e México medirão forças no Estádio de Wembley, em Londres.
Depois de ter usado uma equipe mista no último jogo da fase de grupos, contra a Nova Zelândia, Mano Menezes fez suspense em relação à equipe titular ao longo da semana. A principal surpresa foi a manutenção do goleiro Gabriel, que havia começado jogando apenas contra os neozelandeses. No ataque, Leandro Damião levou a melhor na disputa com Alexandre Pato.
A seleção brasileira teve duas boas chances de fazer 1 a 0 com menos de cinco minutos do primeiro tempo, mas Damião pegou mal e bateu para fora, e Oscar foi travado no momento do chute.
Apesar do esforço inicial da equipe de Mano, foi Honduras quem abriu o placar, aos 11 minutos. Espinoza passou por Sandro na esquerda e tocou para a chegada de Figueroa. O lateral errou, mas acabou servindo Martínez, que acertou uma bela finalização de primeira no canto esquerdo.
A seleção sentiu o baque em um primeiro momento, mas reagiu em seguida. Aos 21 minutos, Neymar fez bela jogada individual pelo meio e serviu Hulk, que cruzou mal, facilitando o trabalho da defesa hondurenha.
Aos 32 minutos, Honduras ficou com um jogador a menos. Crisanto cometeu duas faltas em seguida, em Damião e em Neymar, recebeu dois cartões amarelos e foi expulso. O próprio Damião, aos 36, e Oscar, aos 37, estiveram perto de empatar, mas o primeiro chutou pela linha de fundo e o segundo permitiu a antecipação do goleiro.
Após algumas oportunidades desperdiçadas, Damião finalmente conseguiu balançar a rede. Hulk novamente foi acionado por Neymar na ponta e tocou para o meio. A zaga hondurenha interceptou, mas falhou ao afastar o perigo e permitiu que o camisa 9 marcasse de carrinho.
O segundo tempo começou com um susto nos jogadores brasileiros. Em um lance aparentemente inofensivo, Espinoza aproveitou o espaço, ajeitou para a perna esquerda e acertou o cantinho esquerdo de Gabriel, que pulou atrasado.
A resposta, no entanto, foi rápida. Oscar dominou na área pela direita e foi derrubado. Enquanto os brasileiros reclamavam de falta, Damião seguiu na jogada, também caiu e finalmente a arbitragem marcou pênalti. Neymar cobrou forte no canto direito e empatou.
A seleção finalmente respirou aliviada aos 14 minutos, quando Damião fez o segundo gol dele na partida. Neymar tocou da esquerda para o centroavante, que girou bonito e mandou no canto direito, contando ainda com um desvio na zaga.
Se no segundo gol de Honduras Gabriel pulou atrasado, aos 19 minutos o camisa 1 sequer achou a bola após o escanteio. Espinoza quase igualou o placar novamente, mas Oscar salvou e afastou o perigo.
Sem gastar se esforçar muito, o Brasil passou a administrar a vantagem. Os hondurenhos sentiram o fato de terem um homem a menos e, cansados, pouco ameaçaram Gabriel. Nem o fato de Mano ter mexido no time tirou a monotonia da partida. Lucas, que foi um dos que entraram, arriscou de longe e tirou tinta do travessão, aos 25 minutos.
Ainda houve tempo para mais um atleta de Honduras receber cartão vermelho. Espinoza acertou Oscar por trás, levou o segundo amarelo, e deixou o campo pouco antes dos demais jogadores, aos 44

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