Patrocinadores
de Neymar, e não o Santos, pagaram o avião fretado que o jogador usou
para voltar ao Brasil logo após o amistoso de ontem da seleção, contra a
Suécia, em Estocolmo.
O atacante chegou ao país nesta quinta-feira e já está concentrado com o
elenco santista para o jogo contra o Figueirense, às 21h, em
Florianópolis. A princípio, ele entra em campo.
Segundo a assessoria da seleção, Lucas, meia-atacante do São Paulo que
está vendido ao PSG, mas só vai para a França em 2013, pegaria carona no
jato. Parte de seu estafe é o mesmo de Neymar --ambos têm a carreira
gerenciada pela 9ine, de Ronaldo. Lucas não pôde defender o São Paulo
pois o time jogou ontem ante o Náutico.
O Santos inicia a rodada do Brasileiro com 17 pontos e apenas
aproveitamento de 35%. Assim, a volta de Neymar e Paulo Henrique Ganso,
outro que joga hoje após defender a seleção em Londres, é considerada
essencial pelo técnico Muricy Ramalho para a melhora na competição e a
possibilidade de sonhar com Libertadores.
O presidente santista, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, disse que a
decisão de retornar ao Brasil ainda a tempo de enfrentar o Figueirense
foi do jogador. A Folha apurou que alguns dos 11 patrocinadores de
Neymar pagaram a quantia, não revelada, pelo bem-estar de seu
garoto-propaganda no deslocamento.
"Neymar disse que gostaria de voltar logo ao Brasil porque sente saudade
do filho [Davi Lucca, que completa um ano em 24 de agosto]. Com essa
possibilidade em prática, colocou-se à disposição para jogar contra o
Figueirense", disse Oliveira.
Ele está concentrado com a seleção desde 9 de julho, quando se apresentou no Rio.
"O Neymar estava abatido após a derrota para o México, em Londres. Ele
precisa do carinho do Santos, estar no Brasil", completou o cartola.
Luis Alvaro contou que, assim que soube pelo pai de Neymar que havia a
possibilidade do fretamento de avião, ele fez duas ligações.
Para Muricy Ramalho, para saber se o treinador aprovava a viagem e se
achava viável usar Neymar pouco mais de 24 horas após o amistoso e
depois de enfrentar longa viagem. A resposta foi sim.
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