PM afasta das ruas acusados de assassinatos em Saramandaia

O comando da Polícia Militar afastou das ruas 16 homens presentes na operação na Saramandaia que resultou na morte de dois jovens, na noite desta segunda-feira (30). Os policiais vão realizar serviços administrativos até o fim da apuração das mortes. De acordo com a PM, equipes da 1ª Companhia Independente e da Rondesp foram até Saramandaia averiguar uma denúncia de que bandidos realizavam uma festa com drogas e impuseram toque de recolher. Ainda segundo a PM, os policiais teriam sido recebidos a tiros e revidaram.


Moradores do bairro, porém, acusam os policiais de matarem dois inocentes: o estudante Alexandre Oliveira da Silva, 14 anos, e o servente Rafael Muniz Barreto, 19. Na manhã de terça, um protesto travou a Avenida ACM. Na tarde de ontem, moradores da Saramandaia fizeram uma nova manifestação, que só foi encerrada após a marcação de uma reunião hoje com o comandante-geral da PM, coronel Alfredo Castro, no Quartel dos Aflitos.


Segundo o capitão Marcelo Pita, do Departamento de Comunicação da PM, uma sindicância foi aberta para apurar o caso. “Não temos de forma oficial a denúncia dos moradores, então abrimos uma sindicância”, disse ao Correio. Segundo ele, o PM que ficar à frente da apuração vai ao bairro em busca de informações. Dos PMs afastados das ruas, oito são lotados na 1ª CIPM (Pernambués) e os oito integram a Rondesp-Central. A instituição não divulgou o nome dos policiais.

 

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