Condenado, ex-delegado de Ourolândia é transferido para Salvador


  - Para alívio da família do agricultor, Espedito Isaías Cavalcante, o ex-delegado auxiliar de Ourolândia, Antonio da Silva Lima, de 54 anos, o Antonio Lima, foi transferido, no último dia 05, da carceragem do Complexo Policial de Jacobina para o Centro de Observação Penal (COP), na Mata Escura, em Salvador.
Por ter executado o lavrador, em 19 de novembro de 2000, o ex-delegado fora condenado, por unanimidade, a 17 anos de prisão em regime fechado, em 24 de julho deste ano.
Além disso, o ex-policial civil responde ainda na Justiça de Jacobina pelo crime de tortura contra a mesma família.
O caso aconteceu, em 1º de março de 2001, quando o delegado auxiliar e seu bando barbarizou membros da prole, no Sítio São Bento, distante cerca de 3 km do centro de Ourolândia.
Por isso, Antonio Lima poderá pegar de quatro a dez de cadeia, agravada por ser então agente público.
Pesa também contra ele o crime de formação de quadrilha que poderá resultar numa pena de um a três anos, podendo dobrar.
Antes de ser condenado pelo júri popular por homicídio, duplamente, qualificado, ou seja, sem chance de defesa da vítima e por motivo fútil, Antonio Lima, cumpriu quatro anos por porte ilegal de armas, no presídio de segurança máxima, o popular Cebolão, em Serrinha, na região do Sisal.
A prisão dele aconteceu em maio de 2008 durante uma operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Na prática, ele encontrava-se foragido na Justiça desde 2001 quando foi expulso da Polícia Civil e existir contra ele dois pedidos de prisão preventiva pela Comarca de Jacobina.
Na prática, o ex-delegado auxiliar atuou, em Ourolândia, de 89 a 2001.
No período, o fora da lei trucidou pessoas humildes e liderou ações criminosas contra o cidadão de bem.
Durante a sua passagem por aquele município eram comuns furtos, roubos e assassinatos de “autoria desconhecida”.
Aliás, de acordo com relatos de moradores, a maioria deles era atribuída a Antonio Lima e seu bando, mas, amedrontado o povo ordeiro não tinha coragem de denunciá-lo a Justiça como fez à família do agricultor. Hoje, finalmente, as polícias da região cumprem apenas o seu dever legal.
A sua condenação é uma vitória da sociedade em geral. Por Ferreira Santos, em 13/09/2012

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