Polícia confirma que ação que matou nove em Várzea Paulista foi causada por “tribunal do crime”

A Polícia Militar de São Paulo confirmou, na noite desta terça-feira (11), que a ação da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), em uma chácara em Várzea Paulista, na região de Jundiaí, foi motivada por uma denúncia anônima de que aconteceria um "tribunal do crime", com a presença de diversos criminosos, no local.
O comandante geral da PM, coronel Roberval França, considerou a ação dos policiais “legítima”, pois foi encontrado no local o que o denunciante havia dito à polícia.

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Segundo França, um homem era acusado de estuprar uma garota de 12 anos. Foi o irmão da vítima quem solicitou o tribunal para julgar o suposto criminoso. Ele, a garota e a mãe dos jovens assistiram ao encontro dos criminosos, que acabou com a "condenação" do estuprador. A punição escolhida pela quadrilha foi a execução.
Nove homens foram mortos e outros oito suspeitos foram detidos. Dos 17 criminosos encontrados na chácara, seis já foram identificados e têm antecedentes criminais.

Durante a ação na rua Cambará, os policiais da Rota recolheram armas e explosivos após trocar tiros com criminosos. Com eles, havia uma metralhadora, sete pistolas, quatro revólveres, granada e outros explosivos. Foram apreendidos também 20 kg de maconha.



Policiais do Gate (Grupo Ações Táticas Especiais), que trabalha com o desarmamento de explosivos, chegaram a ser enviados ao imóvel em Várzea paulista devido a grande quantidade de munição encontrada no local. Ainda de acordo com o comandante da PM, "ainda é cedo para dizer que os criminosos mortos e detidos eram membros do PCC".

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