A ação, iniciada na terça-feira, 2, é encabeçada pelo presidente da Associação dos Beneficiários da Previdência Social (ABPS), Emanuel Bastos Nogueira. De acordo com ele, os mais de 40 mil associados - a maioria idosos - reclamam das dificuldades enfrentadas para chegar à sede da instituição, localizada na Praça da Sé. "Na semana passada, uma senhora subiu a Ladeira da Montanha a pé, porque o Elevador Lacerda também não estava funcionando", afirma Nogueira.
Além da falta de opções de transporte para a população, os comerciantes locais também sofrem com a diminuição dos clientes. A maioria dos estabelecimentos do entorno está prestes a fechar as portas. Somente no Comércio, 80 lojas estão em estado de falência, mesma situação das outras lojas que dependem do fluxo de pessoas. "Nosso faturamento mensal variava de R$ 3 a R$ 5 mil reais, e hoje é praticamente zero", enfatiza Vivaldo Vasconcelos, dono de uma oficina de óculos localizada na parte de cima do Plano.
Entretanto, Vivaldo Vasconcelos afirma que o número de crimes aumentou no local. Além do ataque às pessoas, as lojas também foram roubadas. "Nossa maior vergonha é quando o turista chega e é abordado com faca. Além dos assaltos, estão levando até os pisos do Plano Inclinado. É um abandono total", explica.
Como alternativa, os usuários do Plano Inclinado Gonçalves têm de andar até o Elevador Lacerda para se locomover entre as cidades Baixa e Alta. Entretanto, desde o dia 17 de setembro, duas cabines do Elevador passam por reparos de modernização. A obra tem previsão de ser concluída em 45 dias. Enquanto isso, a Transalvador disponibiliza seis micro-ônibus gratuitos que fazem o trajeto entre as praças Cairu e Municipal, entre 5h da manhã e meia-noite
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