A ação foi no meio do trânsito na Marginal Pinheiros. Policiais da Rota perseguiam Aldo Afonso de Lima, apontado como o chefe do tráfico de drogas da favela de Paraisópolis. “O indivíduo saiu do veículo realizando disparo de arma de fogo. A equipe revidou a esses disparos. Ele foi baleado, desarmado e socorrido ao Hospital Universitário”, diz o tenente Phelipe Regonato, comandante de pelotão da Rota.
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O traficante chegou ao hospital morto. De sexta-feira (2) para sábado
(3), 20 pessoas foram baleadas na Grande São Paulo. Onze morreram.Em Itaquera, Zona Leste de São Paulo, o dono de um carro foi assassinado quando saía de casa. Na Zona Norte, um policial ia para o trabalho de moto quando foi vítima de uma tentativa de assalto, mas os ladrões erraram os tiros.
A região da Grande São Paulo que registrou o maior número de vítimas foi o ABC Paulista, onde 15 pessoas foram baleadas, sendo duas em Santo André e outras 13 em São Bernardo do Campo. O motorista de um carro bateu na coluna de uma garagem e morreu.
Parecia um acidente, mas o homem perdeu o controle da direção após levar um tiro. “Logo depois que os policiais chegaram, a gente identificou que bandidos tinham atirado nele”, afirma o morador Duílio Ferreira Santos. Também em São Bernardo, três homens que estavam em um carro roubado foram mortos depois de entrar em confronto com policiais.
Dois outros casos foram em bares. Os atiradores estavam em motos. Em um deles, os clientes comemoravam um aniversário. “Um falou, ‘é barulho de moto’, falei que não, que era tiro. Quando saí, já tinham dois caídos, um atingido na perna e outro no pé. Fechei as portas às 2h e fui embora para casa”, afirma a comerciante Maria de Jesus Silva Dantas.
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