Família acompanhou o velório e não quis comentar
o crime (Foto: Reprodução/TV Tribuna)
O corpo do cabo Marco Pilati, da Polícia Militar, foi enterrado na
tarde deste sábado (3) em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O
policial tinha 22 anos de profissão e morava com a família na cidade.
Ele trabalhava em São Bernardo do Campo há 3 anos. A família preferiu
não conversar com a imprensa durante a solenidade.o crime (Foto: Reprodução/TV Tribuna)
O PM estava em uma moto na Estrada Samuel Aizemberg, em São Bernardo do Campo, quando foi abordado por dois homens em outra motocicleta. A dupla teria tentado roubar o veículo do policial, que foi baleado com vários disparos e depois socorrido para um hospital da região, onde não resistiu aos ferimentos e morreu.
De acordo com o porta voz da Polícia Militar, capitão Sérgio Marques, o crime não foi uma situação isolada. "Foi um roubo seguido de morte e não há relação com os ataques. Mesmo porque ele estava com roupa de motociclista e estava totalmente coberto", diz.
Segundo o Comandante da Polícia Militar da região do ABC, tenente-coronel José Belantoni Filho, a morte de Pilati não tem relação com outros casos. "Posso falar sem medo que não tem relação. Nós vamos apurar, investigar de todas as formas. Estamos procurando testemunhas e imagens", afirma.
Com a morte do cabo Marco Pilati, já são 89 os casos de PMs assassinados no estado de São Paulo somente em 2012. Ele é o terceiro policial militar que morava na Baixada Santista morto em pouco mais de um mês. O primeiro foi o soldado Fabio de Sá, assassinado por dois homens em uma moto, em São Vicente. O segundo foi o sargento Marcelo Fukuhara, executado enquanto passeava com o cachorro, no bairro Ponta da Praia, em Santos.
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