Camarotes são desmontados: taxistas e empreiteiros reclamam


Os diversos camarotes que foram montados nos circuitos do carnaval de Salvador 2013 estão sendo desmontados. O prazo para desmontagem é de dez dias, praticáveis, balcões, entre outros, de acordo com a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom), contados após a quarta-feira de cinzas.
 
No circuito Dodô, que vai da Barra até Ondina, muitos camarotes ainda estavam com boa parte da estrutura montada. O trânsito começa a fluir melhor, mas o movimento dos caminhões carregados com os materiais, ainda deixa alguns pontos congestionados.
Alguns taxistas da região se sentem incomodados com a movimentação da desmontagem dos camarotes, como José Carlos, 37 anos. “Isso ai afasta os clientes da gente, pois os banhistas reclamam da falta de acesso a praia e evitam, consequentemente não pegam taxi na nossa área e nos geram esse prejuízo, sem contar o trânsito, que fica comprometido pelo movimento de caminhões e a própria bagunça causada pelas estruturas desmontadas”, afirma José.
Para o taxista Zacarias da Silva, 37 anos, o movimento nos dias de carnaval deste ano, não compensou os transtornos da montagem e desmontagem de camarote. “Se pelo menos no carnaval a gente tivesse um movimento que compensasse esses dias de montagem e desmontagem dos camarotes tudo bem, mas não tivemos muitos turistas este ano e, além disso, os fiscais foram mais rigorosos com os taxistas e deixaram os mototaxistas e clandestinos mais livres”, desabafa Zacarias.
 Já algumas das empreiteiras que estão fazendo a desmontagem das estruturas, se queixam da dificuldade de deslocamento e estacionamento, segundo eles, com o apoio da prefeitura ficaria bem mais fácil. “Quando termina o carnaval todo apoio da prefeitura que estava aqui na passagem dos trios, simplesmente some. Precisaríamos do mínimo possível, a Transalvador já ajudaria muito aqui. Na Quarta-feira de cinzas estacionei meu carro numa rua paralela a principal na Ondina e a Transalvador rebocou alegando que eu estava no circuito do arrastão, mas até onde eu sei não era mais carnaval”, explica Alberto Herrera.  

Fotos: Gilberto Junior // Bocão News

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