“Tenho dois filhos pequenos e sou babá. Como posso continuar a viver
com ele? Não perdoo”. As frases foram ditas pela esposa de Ricardo
Damasceno Figueiredo, de 35 anos, preso na manhã desta sexta-feira por
policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI),
acusado de armazenar, no computador, vídeos com crianças aparentando
entre 2 e 3 anos em cenas de sexo explícito. Ele é também investigado
por se passar por produtor de TV e aliciar menores. Segundo as
investigações, Ricardo as convencia a fazer fotos com roupas sumárias e,
depois, as chantegeava, pedindo imagens mais ousadas.
- Estou chocada. Fiquei sabendo disso quando a polícia bateu na minha porta. Não tenho nem o que dizer. Só que acabou. Não tem perdão. Esse homem não me verá nunca mais na vida. Meus filhos ficaram em risco. Afinal, quem vê vídeo quer fazer também, não é? - disse a babá, de 26 anos.
Ela estava casada com Ricardo há dois anos. O casal e os dois filhos da jovem - de 8 e 11 anos - morava num conjunto habitacional no bairro da Brasilândia, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.
Segundo o delegado Gilson Perdigão, titular da DRCI, a investigação sobre Ricardo começou no dia 15 deste mês. Na ocasião, o pai de uma jovem de 17 anos esteve na delegacia contando que a garota estava sendo chantageada. Ela havia conhecido Ricardo por meio de uma rede social - ele mantinha três perfis -, onde o acusado dizia ser produtor de uma novela voltada para o público adolescente.
- Depois, ela foi vendo que não era bem aquilo. Mas ele ameaçou divulgar e ela ficou na mão dele, que chegou a dar um prazo para que fizesse as novas fotos. Isso acabou porque ontem (quinta-feira) à noite conseguimos no plantão judiciário um mandado de busca de apreensão para revistar a casa dele - contou Gilson.
No computador do acusado, a polícia encontrou os vídeos pornográficos com crianças. Por esse motivo, ele foi autuado em flagrante por armazenar vídeos envolvendo crianças ou adolescentes em cenas de explícito. A pena varia de um a quatro anos de prisão e pagamento de multa. A polícia encontrou ainda espelhos de identidade. A suspeita é que Ricardo colocava dados falsos e as usava.
- Provavelmente, ele também agia como estelionatário. Estamos investigando isso - disse o delegado.
De acordo com ele, Ricardo admitiu, em depoimento, ter baixado os vídeos da internet.
Diálogo e procura por especialista
Acostumado a casos como os de Ricardo, o policial fez um alerta aos pais para que desconfiem quando os filhos apresentarem mudanças bruscas de comportamento. Para ele, o ideal é que não haja uma repressão enfática mas, sim, diálogo.
- A bronca pode levar o adolescente a se calar. O ideal é conversar e buscar um especialista, além da polícia - disse Gilson Perdigão
- Estou chocada. Fiquei sabendo disso quando a polícia bateu na minha porta. Não tenho nem o que dizer. Só que acabou. Não tem perdão. Esse homem não me verá nunca mais na vida. Meus filhos ficaram em risco. Afinal, quem vê vídeo quer fazer também, não é? - disse a babá, de 26 anos.
Ela estava casada com Ricardo há dois anos. O casal e os dois filhos da jovem - de 8 e 11 anos - morava num conjunto habitacional no bairro da Brasilândia, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.
Segundo o delegado Gilson Perdigão, titular da DRCI, a investigação sobre Ricardo começou no dia 15 deste mês. Na ocasião, o pai de uma jovem de 17 anos esteve na delegacia contando que a garota estava sendo chantageada. Ela havia conhecido Ricardo por meio de uma rede social - ele mantinha três perfis -, onde o acusado dizia ser produtor de uma novela voltada para o público adolescente.
- Depois, ela foi vendo que não era bem aquilo. Mas ele ameaçou divulgar e ela ficou na mão dele, que chegou a dar um prazo para que fizesse as novas fotos. Isso acabou porque ontem (quinta-feira) à noite conseguimos no plantão judiciário um mandado de busca de apreensão para revistar a casa dele - contou Gilson.
No computador do acusado, a polícia encontrou os vídeos pornográficos com crianças. Por esse motivo, ele foi autuado em flagrante por armazenar vídeos envolvendo crianças ou adolescentes em cenas de explícito. A pena varia de um a quatro anos de prisão e pagamento de multa. A polícia encontrou ainda espelhos de identidade. A suspeita é que Ricardo colocava dados falsos e as usava.
- Provavelmente, ele também agia como estelionatário. Estamos investigando isso - disse o delegado.
De acordo com ele, Ricardo admitiu, em depoimento, ter baixado os vídeos da internet.
Diálogo e procura por especialista
Acostumado a casos como os de Ricardo, o policial fez um alerta aos pais para que desconfiem quando os filhos apresentarem mudanças bruscas de comportamento. Para ele, o ideal é que não haja uma repressão enfática mas, sim, diálogo.
- A bronca pode levar o adolescente a se calar. O ideal é conversar e buscar um especialista, além da polícia - disse Gilson Perdigão
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