Um passageiro do navio de cruzeiro que ficou à deriva abriu um processo
contra a Carnival Corp nesta sexta-feira (15) por causa das condições
"horríveis", incluindo ter de caminhar em meio a fezes humanas que
transbordaram dos banheiros depois que a energia foi cortada por um
incêndio.
O processo aberto por Cassie Terry, do Condado Brazoria, no Texas,
alegou que a Carnival não forneceu uma embarcação com navegabilidade e
condições sanitárias, de acordo com documentos judiciais.
Terry sofreu danos físicos e emocionais, inclusive ansiedade,
nervosismo e perda do prazer de viver, de acordo com a queixa
apresentada no tribunal federal de Miami.
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O navio, com mais de 4.000 pessoas a bordo, foi atingido por um
incêndio na casa de máquinas que o deixou à deriva por quatro dias na
costa da península mexicana do Yucatán, no Golfo do México.
O cruzeiro ficou sem a energia necessária para preparar alimentos ou
para levar água aos banheiros. Sem climatização, passageiros se viram
obrigados a dormir no deck do navio.
O navio
chegou, rebocado, ao porto de Mobile, Alabama, na noite de quinta-feira (14).
O Conselho Nacional de Segurança no Transporte abriu uma investigação, e
a Carnival suspendeu as viagens previstas com esse navio, que já teve
problemas técnicos anteriormente.
Em janeiro de 2012, outro navio da Carnival, o
Costa Concordia, sofreu um acidente na costa italiana e provocou a morte de 32 pessoas
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