MPT-BA investiga mineradora onde operários morreram em Jacobina

O Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA) entrou com uma ação para pedir que a justiça conceda uma liminar obrigando a Jacobina Mineração e Comércio (JMC) a cumprir com 102 procedimentos que estavam sendo negligenciados pela empresa, assim como o pagamento de multa de R$ 4 milhões pelos danos morais e materiais causados à comunidade. A empresa é a mesma onde dois operários morreram na quarta-feira (6), após o desplacamento de rochas no interior de uma das minas.
Segundo as informações do MPT a mineradora, que é explorada por uma empresa canadense, já estava sendo investigada desde 2008. Ainda de acordo com as informações, o Ministério já detinha laudos que apontam o descumprimento de normas relativas ao ambiente de trabalho que, segundo o órgão, colocam os funcionários em risco de acidentes ou danos à saúde.
A primeira audiência foi realizada no dia do acidente com os mineiros. No entanto, o juíz não chegou a se pronunciar sobre o pedido e uma nova audiência foi marcada para o dia três de abril, onde poderá acontecer o julgamento da ação movida pelo MPT.
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Acidente
Dois funcionários da Jacobina Mineração e Comércio (JMC), localizada na zona rural de Jacobina, cidade no norte da Bahia, morreram em um acidente ocorrido por volta das 5h30 de quarta-feira (6), segundo informações da Polícia Civil na região.
Ainda de acordo com a polícia, as vítimas foram atingidas por rochas após ocorrer um desplacamento dentro da mina. Equipes da Polícia Civil e do Departamento de Polícia Técnica (DPT) foram para o local do acidente.
Em nota, a empresa informou que as duas vítimas do acidente foram um operador e um supervisor da mina e que os dois moravam em Jacobina. Ainda em nota, a JMC afirmou que "equipes de socorro da empresa foram imediatamente destacadas para o local quando o acidente ocorreu. E que a empresa está prestando toda a assistência às famílias dos colaboradores vitimados".
De acordo com a mineradora, o local do acidente foi isolado e o acesso ao local só é permitido às equipes de socorro da empresa e das autoridades policiais.http://g1.globo.com

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