Marcado julgamento de PM acusado de matar juíza em Niterói

O carro de Patricia Acioli, perfurado pelos tiros 

Foi marcado para a próxima terça-feira, dia 16, às 8h, no 3º Tribunal do Júri de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, o julgamento do policial militar Carlos Adílio Maciel Santos, acusado de participação na morte da Juíza Patrícia Acioli. O júri será presidido pelo juiz Peterson Barroso Simão. O PM - que está preso - responde por homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha. Durante o julgamento, serão ouvidas oito testemunhas.
Adílio estava preso havia cinco meses quando Patrícia Acioli foi assassinada. Ele é suspeito de desviar munição do 7º BPM (Alcântara), onde era lotado, e responde a um processo por esse crime na Auditoria Militar. As balas que mataram a magistrada eram da PM.
A juíza Patrícia Acioli, morta em 2011, ao chegar em casa, em Piratininga, Niterói
A juíza Patrícia Acioli, morta em 2011, ao chegar em casa, em Piratininga, Niterói Foto: Álbum de família
Patrícia Acioli foi assassinada com 21 tiros quando chegava em casa, em Piratininga, na Região Oceânica de Niterói. O crime aconteceu em 11 de agosto de 2011. Ela atuava na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. Muitos dos processos pelos quais era responsável eram de crimes cometidos por PMs, como autos de resistência (quando há morte em confronto) forjados.
Ao todo, 11 policiais militares são acusados de participação no assassinato - entre o planejamento do crime e a execução. O tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira, ex-comandante do 7º BPM é apontado como mandante do crime. Ele foi transferido do presídio federal de segurança máxima de Mato Grosso do Sul para o de Porto Velho, em Rondônia, na semana passada.

Postar um comentário

0 Comentários