Reunindo
um elevado número de associados, a Força Invicta promoveu na manhã do
último sábado (6), no Hotel Sol Bahia, em Patamares, uma Assembleia
Geral Extraordinária visando discutir temas como pagamento de
insalubridade e periculosidade, direito à ocupação de cargos vinculados
aos postos dos oficiais, critérios para promoção e sanções
disciplinares.
Ainda na pauta de discussão, outros assuntos como ações judiciais em
tramitação, ações judiciais a ingressar, desrespeito às normas e leis em
vigor relativas aos direitos da oficialidade, extinção da sanção
disciplinar restritiva de liberdade, reserva remunerada integral para as
mulheres que completarem 25 (vinte e cinco) anos de serviço, GAP V
também para a reserva, retorno dos inativos para a gestão PM, lista
tríplice para indicação da escolha do Comandante Geral, outras
estratégias de articulação da classe e possibilidades de aproximação
com o governo do Estado foram abordados.
Durante o evento que começou por volta das 9h30, um dos momentos mais
acalorados foi a discussão em relação à reserva remunerada compulsória
no atingimento dos 30 anos de serviço. Conforme o presidente da
entidade, Tenente Coronel PM Edmilson Tavares, faz-se necessário
construir novos modelos de gestão de pessoas. “Precisamos, através de
encontros como este, discutir qual o melhor modelo para a nossa
Instituição. Há Corporações onde esta previsão já consta no seu
Estatuto, bem como a situação em que ao ser escolhido o Coronel que será
o Comandante Geral da Instituição todos os demais coronéis mais antigos
que ele serão transferidos para a inatividade automaticamente”.
Outro ponto que também ganhou destaque, foi a reaproximação da Força
Invicta com o governo do Estado. De acordo com um major que não quis se
identificar, é preciso que haja uma parceria fortalecida entre a Força
Invicta e o governo. “Não tem que haver diferenciação entre a Associação
e o Comando da Corporação. A nossa Associação faz o que talvez o
Comando, por ter uma função de confiança do Estado, não pode fazer.
Então, a Força Invicta tem que ser vista pelos Comandos como uma aliada,
como um setor que pode apontar para o governo as demandas da
Oficialidade”.
Satisfeito com o trabalho que vem sendo desenvolvido pela entidade, o
Major disparou ainda. “Estes encontros periódicos são muito importantes
para associados darem a sua colaboração, sugestão e acompanhar os
processos que a associação movimenta em beneficio da categoria e da
própria sociedade”. E continua. “Nós temos carência de políticas
públicas institucionais e de segurança na nossa Corporação e acho que a
instituição Força Invicta pode oferecer estas contribuições com leis que
estruturem a própria Corporação”.
Ao final da Assembleia foram aprovadas por aclamação da maioria: o
ajuizamento de novas ações de interesse da oficialidade, a reaproximação
da Força Invicta com o governo do Estado e o apoio irrestrito dos
associados no avanço das discussões e ações previstas no questionário
de consulta distribuído durante a assembleia através de grupos de
trabalhos para aprofundar a discussão sobre os temas sugeridos.BOCÃONEWS
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