Tiro no Shopping Barra: bandido abordado por policial matou dois em briga no Rio


Os tiros disparados por um policial civil do Rio de Janeiro no Shopping Barra na última quarta-feira (17) ainda repercutem. O bandido alvo dos disparos é Iverson Cleison Santana da Silva, 30 anos, o Pitbull. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) o criminoso é de “alta periculosidade” e é procurado por matar o empresário Antônio Carlos Fernandes, 59, e seu filho, Michael Douglas, de 31.

De acordo com a polícia carioca, Iverson teria matado os dois rapazes no Rio de Janeiro depois de uma confusão que começou porque um sobrinho de Michel, de apenas 12 anos, agrediu o filho do criminoso, de 7, quando brincavam de bolas de gude. A avó do menor teria se envolvido na confusão e batido no filho de Iverson. A mulher do criminoso, Daniele, tentou agredir a mãe do garoto de 12, Luciana.

Segundo informações da polícia fluminense, Michel e Antônio Carlos estavam em casa e saíram para intervir no tumulto. Os dois acabaram baleados no abdômen e na cabeça por Iverson, que teria conseguido uma pistola 38 emprestada de um camelô.

O delito aconteceu no bairro de Guadalupe, Zona Norte do Rio. No domingo (14) a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro confeccionou folhetos com o rosto de Iverson e ofereceu uma recompensa de R$ 5 mil para quem passasse informações sobre o assassino.

Foi então que o Serviço de Inteligência da Polícia do Rio de Janeiro descobriu que o foragido se escondia em Salvador, e enviou equipes para a capital baiana. Iverson utilizava o nome falso de Roberto Ferreira Pimenta. Na busca do criminoso, um policial carioca acabou abordando-o no estacionamento do shopping.

Em nota, a SSP do Rio disse que, na fuga, o suspeito tentou atropelar os policiais e, por isso, os tiros foram disparados nos pneus do carro “na intenção de contê-lo”. A SSP-BA e SSP-RJ não quiseram se pronunciar sobre a escolha do estacionamento de um shopping para a tentativa de execução da ordem de prisão.

O policial civil carioca que efetuou os disparos foi ouvido ontem na 14ª Delegacia (Barra), mas a SSP-BA disse que não divulgaria o teor do depoimento

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