Após corte de pugilistas, Dórea 'pede socorro' a lutadores de MMA


O anúncio do corte de três pugilistas, sendo duas baianas, da seleção brasileira de boxe gerou grande repercussão no mundo da luta. Luiz Dórea, técnico da medalhista olímpica Adriana Araújo, não escondeu sua revolta com o corte da pupila, além da campeã mundial Roseli Feitosa e de Érika Mattos.

Através das redes sociais, o técnico apelou ao ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, e pediu apoio de grandes lutadores brasileiros do MMA para repercutir o caso, entre eles, Júnior Cigano, Wanderlei Silva, Vitor Belfor, Minotauro e Minotouro. Alguns destes lutadores, inclusive, são treinados na academia Champion, de propriedade de Dórea.

“É bom que esses atletas de referência, que também praticam muito boxe, ajudem. Eles sabem da força do boxe e sabem que não é justo fazer isso. Adriana é medalhista olímpica de bronze. A primeira do Brasil. Não existe ninguém melhor do que ela. É injusto”, afirmou o técnico em entrevista ao Globoesporte.

Assim como a medalhista de bronze em Londres, Dórea criticou a direção da Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe) e alegou que o boxe brasileiro está sendo prejudicado por conta de problemas pessoais.

“A gente pede socorro pelo boxe brasileiro. Que valor tem uma medalha olímpica para a Confederação Brasileira? Esperaram passar as eleições para cortar. Isso não é uma democracia, é uma ditadura. Estão destruindo carreiras. Pedimos que o Comitê Olímpico Brasileiro e o ministro Aldo Rebelo não deixe isso desta forma. Que não fique impune. Estão destruindo o boxe por conta de coisas pessoais, direcionadas”, completou.

Mauro José da Silva, presidente da Confederação Brasileira de Boxe, negou que o corte das três atletas seja algo pessoal. O dirigente afirmou que a decisão partiu exclusivamente da comissão técnica, que quer investir em novos talentos para as Olimpíadas do Rio, em 2016

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