Guardas municipais realizam importante trabalhoA
Guarda Municipal de Jacobina parece estar em desprestígio junto à atual
gestão do municipal. Recentemente a categoria solicitou ao município o
pagamento do adicional de periculosidade “Risco de Vida”, tendo como
base a Lei Federal 12.740, artigo 193 e inciso II, de dezembro de 2012.
O
pleito era que se recolhesse os direitos aos integrantes da Guarda
Municipal, entendendo que a função exercida coloca o funcionário (agente
de segurança pública), em situação de risco, pois executam operações
consideradas como perigosas.
Mas, segundo informações, o setor
jurídico da Prefeitura de Jacobina opinou pelo indeferimento dos pedidos
do adicional de periculosidade sob a alegação que a classe não é regida
pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
A maioria da
categoria ficou surpresa com a decisão, pois alguns municípios da região
já estão efetuando o pagamento desse direito, a exemplo de Miguel
Calmon e Pindobaçu.
Alguns GM's, que pedem para não ser
identificados, reclamam que, durante a campanha eleitoral, o prefeito
pronunciava total apoio à Guarda Municipal de Jacobina, mas assim que
assumiu a Prefeitura a primeira coisa feita foi reduzir 40% do salário
do comando da Guarda.
Há também a informação de que daqui a alguns
dias a Guarda Municipal perderá sua sede própria, que fica no bairro do
Leader, para se instalar em um prédio alugado nas imediações do bairro
da Jacobina II.
Ou seja, deixará de estar em um prédio bem
localizado, que tem histórico em servir à segurança pública da cidade,
pois já serviu de base para a 24ª CIPM, que também facilita a chegada
rápida dos GM's em qualquer ponto da cidade em casos de atendimento à
população para ficar em um local distante, que dificulta até mesmo a
chegada dos GM's ao seu local de trabalho, sendo que o imóvel que
atualmente abriga a Guarda precisa apenas de uma boa reforma.
Em
contato com o presidente da UGMJ, GM João Bispo, ele confirmou a
negativa da Prefeitura na solicitação do pagamento do adicional de
periculosidade e que a União dos Guardas analisa que medidas tomar
diante da questão.
Tentamos também contato com o setor jurídico da
Prefeitura, mas no momento em que ligamos nenhum dos causídicos estava
presente para nos informar os critérios usados para a negativa por parte
do poder público municipal à solicitação da categoria.
A atendente
do setor também informou que qualquer tipo de informação feita para o
setor em questão tem que ser enviada por escrito por motivos de
segurança.
Emerson Rocha / Bahia Acontece
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