O comando não divulgou as ações específicas que levaram às duas demissões e nem a quais batalhões os dois policiais pertenciam. De acordo com a publicação, a demissão teve como fundamento os artigos 189, no qual o Oficial pode perder o posto e a patente se tiver conduta incompatível com a permanência na corporação, e 190, que permite a demissão do Oficial que houver perdido o posto e a patente sem direito a qualquer remuneração.
Mas, segundo fontes ligadas ao site Bocão News, o tenente-coronel Renato Sales de Oliveira e o capitão Jorge Lima Rocha, pertencentes ao departamento de finanças da PM, foram investigados no ano de 2001, por uma comissão sob a presidência do secretário da fazenda do Governo Paulo Souto, Albérico Mascarenhas. A comissão descobriu um desfalque de R$ 547.651,23 na corporação, mas a fraude se estendeu para mais de R$ 700 mil. Na fraude participou também a funcionária civil Lúcia Maria Barreto de Oliveira, que já foi demitida.
O tenente coronel Sales e o Capitão Lima Rocha foram submetidos ao plenário do Tribunal de Justiça da Bahia, que julgou os oficiais indignos ao oficialato da PM BA. Com a decisão, que é inédita na PM da Bahia, serão cassados os proventos dos policiais. Renato Sales já tinha sido posto na reserva desde 2007 e recebia como Coronel.
O esquema consistia mediante o recebimento de créditos em contas bancárias cadastradas de forma fraudulenta para receber pagamentos pelo Sistema de Informações Contábeis e Financeiras do Estado.
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