Polícia divulga foto e Justiça manda prender suspeito de vandalizar Alerj


Arthur foi indiciado por formação de quadrilha e dano ao patrimônio Divulgação / Polícia Civil
A Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou a foto de um suspeito de ter cometido atos de vandalismos contra o prédio da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), na manifestação que reuniu 100 mil pessoas na segunda-feira (17), no centro do Rio. A Justiça decretou a prisão do jovem.
Arthur dos Anjos Nunes, de 21 anos, foi identificado por imagens de câmeras no local. Ele foi indiciado por formação de quadrilha e dano ao patrimônio. A prisão é temporária de cinco dias.
Na segunda-feira (17), 13 pessoas foram presas, em flagrante. Dez foram liberados após pagamento de fiança.
Além dos presos, 14 pessoas foram detidas e encaminhadas à Delegacia Mem de Sá (5ª DP), sendo liberados em seguida. Dois menores também foram apreendidos e levados para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.
Presidente da Alerj calcula prejuízo de R$ 2 milhões
O presidente da Alerj, Paulo Melo, afirmou na terça-feira (18) que o ato de vandalismo que depredou a sede da assembleia na noite de segunda (17) gerou um prejuízo de cerca de R$ 2 milhões. O prédio histórico foi alvo de um grupo de vândalos, que se misturou à multidão de 100 mil pessoas durante protesto contra aumento das passagens de ônibus e gastos com Copa e Olimpíada.
— É inconcebível qualquer destruição ao patrimônio histórico. A manifestação aconteceu na Rio Branco, o que houve aqui foi vandalismo.
Paulo Melo pediu que sejam apuradas as responsabilidades pelo quebra-quebra e que os autores sejam identificados. Ele frisou que a Alerj não foi o único alvo.
— Queremos que tudo seja apurado de forma rigorosa. É preciso identificar os responsáveis por depredar o Mosteiro do Carmo, o Paço Imperial, a Igreja São José e a Assembleia

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