A
onda nacional de protestos causou muito mais danos políticos ao Governo
que à Oposição em Brasília e, por causa disso, haverá enfraquecimento
das candidaturas petistas em todo o Brasil. A avaliação está contida nas
discretas palavras do ex-governador Paulo Souto, que seguiu junto ao
bloco da prefeitura no desfile do 2 de Julho na manhã desta terça-feira
(2). Ele preferiu não comentar detalhadamente o momento petista com as
repercussões dos protestos, mas assegurou que a situação mudará para o
ano que vem.
“Não quero falar sobre isso, enfraquecimento ou não do Governo do
Estado. Agora, é evidente que o PT não vai participar da eleição da
maneira que ele esperava que iria” comentou o presidente de honra do DEM
baiano. Ele assegura que não participa das conversas da oposição de
maneira tão intensa como se noticia, mas admite que há encontros e
debates sobre o nome que será escolhido pelo bloco.
Apesar do movimento de convergência entre DEM, PSDB e PMDB no estado,
Paulo Souto prefere manter as barbas de molho e não crava o nome de
Geddel Vieira Lima para 2014, apesar de estar no mesmo local físico que
ele no momento. Souto considera o nome de Geddel competente, mas
ressalta que o consenso ainda está sendo construído, leva tempo e não
tem nomes certos. Sequer o seu nome quis descartar. “Não surgiram
nomes”, desconversou.
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