A
queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff impôs um freio na
costura de alianças para sua reeleição. Os dados do Datafolha --redução
de 27 pontos na aprovação em três semanas-- afugentaram os aliados.
Intrigados
com o impacto dos protestos, partidos que integram a equipe ministerial
congelaram a antes avançada composição para 2014.
O
presidente do PDT, Carlos Lupi (RJ), chegou a dizer à presidente que a
costura de aliança ficará para 2014: "Nunca disse que a aliança estava
fechada, mesmo depois da nomeação do Manoel Dias [ministro do
Trabalho]".
O
presidente do PRB, Marcos Pereira, também deixa duas definições para o
ano que vem. Para ele, está cedo para sacramentar a aliança. "No cenário
nacional, a coisa está feia", diz. O PRB ocupa o Ministério da Pesca,
com Marcelo Crivella.
Recém-acomodado
na Esplanada com Guilherme Afif na pasta da Micro e Pequena Empresa, o
PSD, de Gilberto Kassab, também se retraiu. Há um mês, a sigla fechou o
apoio de 14 dos 27 diretórios estaduais à reeleição de Dilma. A consulta
aos outros 13 Estados só será retomada no mês que vem.
O
principal foco de rebelião está no diretório de Minas, que não abre mão
do apoio ao tucano Aécio Neves. Cinco deputados estaduais ameaçam
deixar o PSD em caso de embarque na reeleição de Dilma.
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