De acordo com Sally, a alienação judicial foi opção das partes do processo. Segundo o despacho, no entanto, a defesa de Renata Almeida Sena, filha de Renne, pleiteou pela suspensão da venda sob os argumentos de que pairam dúvidas sobre a a idoneidade do inventariante nomeado - Marco Tulho Teixeira Soares Menezes. Segundo a defesa, há dois agravos contra Marco a serem julgados pela 9ª Câmara Cível Tribunal de Justiça. A juíza negou o pedido: "Não pode a herdeira mesmo tendo pugnado por inúmeras vezes no feito pela alienação dos semoventes, tendo inclusive anuído em audiência, agora voltar sobre seus próprios passos, sem faltar com a boa-fé objetiva processual".
No dia 22 de abril, a mesma magistrada determinou a remoção de Renata do cargo de inventariante. Segundo a sentença, havia provas de que o imóvel estava deteriorado e dilapidado. Ao longo da ação, ela alegou que a responsabilidade sobre a manutenção da sede da fazenda é de Adriana Ferreira Almeida, viúva do milionário. A magistrada garantiu, no entanto, que Renata tinha o “dever legal de zelar por todo o espólio e de tomar as medidas necessárias para tanto”.
Na decisão, Larissa ainda destacava que havia notícias de que a propriedade se encontrava abandonada, com caminho de acesso tomado por vegetação e com os animais estão morrendo de inanição. Durante vistoria, segundo a magistrada, não foi possível verificar o interior da casa pois ela estava fechada e não havia funcionários no local. A juíza ainda frisa que Adriana mora em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos, e não na fazenda.
Procurados pelo EXTRA, advogado de Renata, Marcus Rangoni; o advogado Jackson Costa Rodrigues, que defende a viúva; e o advogado Marco Tulho Teixeira, inventariante dos bens do espólio, não foram localizados.
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