Rio - O Comando Militar do
Leste (CML) informou, em nota divulgada na noite desta terça-feira, que a
equipe que trabalhará com o general Braga Netto está sendo formada e
será anunciada nos próximos dias. As primeiras ações da intervenção
federal na área de segurança pública, feita pelos militares das Forças
Armadas, serão divulgadas posteriormente.
Segundo o CML, o processo de intervenção "é federal,
não é militar. A natureza militar do cargo, à qual se refere o Decreto,
deve-se unicamente ao fato de o interventor ser um oficial-general da
ativa do Exército Brasileiro".
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Na nota, o órgão processo afirmando que "o processo
demandará, de todos e de cada um, alguma parcela de sacrifício e de
colaboração, em nome da paz social e da sensação de segurança
almejadas".
Militar morto em arrastão
O sargento do Exértcito Bruno Albuquerque Cazuza, de 35
anos, foi morto por bandidos que fizeram um arrastão na Estrada Rio-São
Paulo, na altura de Campo Grande, na Zona Oeste, nesta terça. Ele deixa
dois filhos e a esposa grávida.
Segundo testemunhas, o militar reagiu à abordagem dos
bandidos e foi baleado. Como havia uma farda no banco de trás do carro, a
polícia não descarta a hipótese de os assaltantes terem visto o
uniforme e decidido matar o sargento. Outros três motoristas teriam sido
atacados pelos bandidos no arrastão.
Bruno servia no Centro de Instrução de Operações
Especiais e morava em Campo Grande. Ao saber da notícia, a mulher do
militar foi ao local do crime. Emocionada, ela passou mal e teve que ser
retirada.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DH) foi acionada e
já isolou o local para fazer a perícia. Nesta segunda-feira, as Forças
Armadas começaram a patrulhar as rodovias BR-040, BR-101, BR-116 com
base no decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GL0). O local em que o
sargento Bruno foi morto não estava na área de coberta pelo
patrulhamento
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