Polícia investiga irmão de Lucas Paquetá desde outubro de 2019 por imagem com fuzil

A Polícia Civil investiga o jogador de futebol Matheus Paquetá, que é irmão de Lucas Paquetá, ex-jogador do Flamengo e atualmente no Milan, e atualmente no Milan, após ele aparecer segurando um fuzil durante uma festa em uma comunidade do Catumbi, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Desde outubro do ano passado, o caso está com a Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) após denúncia anônima, quando foi entregue na sede da DP uma carta e um pen drive contendo o vídeo, que foi divulgado pelo "Jornal da Record" na noite de quarta-feira. Para a polícia, a gravação foi feita entre julho e setembro do ano passado.


O atleta de 24 anos já foi chamado para prestar depoimento em três ocasiões, mas não compareceu em nenhuma delas. Segundo a polícia, Matheus Paquetá é investigado por porte ilegal de arma de uso restrito e associação para o tráfico de drogas. Na ocasião, ele foi convidado para uma festa no complexo de favelas do Fallet-Fogueteiro. Havia traficantes circulando no local. O jovem não tem passagem pela polícia.


A polícia ainda não sabe se realmente o que ele portava era um fuzil de verdade ou um simulacro. Só uma perícia na arma poderia confirmar. Pela análise de policiais da especializada, o armamento em questão seria do modelo HK G-3. O inquérito foi instaurado em outubro do ano passado. Atualmente, a investigação está no Ministério Público Estadual (MP-RJ).

'Brincadeira de mau gosto'

No vídeo, Matheus Paquetá é visto sem camisa, segurando uma bebida e com uma pistola presa à cintura. Ao lado dele, um jovem, vestindo camisa do Milan com o nome e o número de Lucas Paquetá, também empunha um fuzil.
Em nota oficial divulgada pela assessoria de imprensa de Lucas Paquetá, Matheus afirmou que tudo não passou de "uma brincadeira de mau gosto". O jovem também se manifestou pelas redes sociais, na manhã desta quinta-feira.
"Não tenho qualquer envolvimento com tráfico de drogas, e meus advogados provarão isso no momento adequado, dentro do inquérito instaurado. Uma brincadeira de mau gosto jamais poderá me conectar a uma atividade ilícita", disse o atleta envolvido.

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