De acordo com o MP,
Camillo — preso em casa — foi flagrado em uma "intensa sequência de
diálogos" com Ronnie Lessa, acusado de executar a vereadora Marielle
Franco e o motorista Anderson Gomes junto com Élcio de Queiroz.
O
policial era tratado por Lessa como o "Amigo da 16", numa referência à
delegacia da Barra da Tijuca, informou o MP. Segundo o órgão, o
tratamento se repetia em "em vários trechos dos diálogos.
Até
as 13h40, 33 pessoas haviam sido presas durante a operação Os
Intocáveis II. Todos foram levados para a Cidade da Polícia. Agentes
estiveram em endereços na Zona Oeste do Rio. A ação acontece ainda no
Piauí e na Bahia.
Dr. Bumbum foi um dos investigados
Camillo participou de investigações que ganharam destaque na mídia. Uma delas foi a que levou à prisão Denis Furtado, o Dr. Bumbum. Ele foi indiciado por homicídio doloso após a morte de Lilian Calixto, de 46 anos, que passou por um procedimento estético na cobertura de Denis, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Dr. Bumbum ficou na cadeia por seis meses e depois teve a prisão substituída por medidas cautelares. Denis também teve o registro profissional cassadoOutra investigação conduzida pelo policial foi a da agressão sofrida pela paisagista Elaine Caparróz. Mãe do lutador Ryron Gracie, ela foi espancada durante quatro horas em seu apartamento, na Barra. Acusado do crime, o lutador de jiu-jítsu Vinícius Batista Serra foi denunciado por tentativa de homicídio triplamente qualificado (meio cruel, mediante dissimulação e contra mulher por razões da condição de sexo feminino — feminicídio).
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