Números divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo na
manhã desta terça-feira (31) mostram uma alta do número de pacientes hospitalizados por covid-19. Dos 1.517 casos confirmados até ontem, 512 (33,7%) estão internados.
Destes, 231 permanecem em UTI - alta de 25 pacientes em relação ao número de ontem. Em enfermarias, são 281 casos, 23 a mais do que na segunda-feira.
Há uma semana, 9,4% dos pacientes confirmados com covid-19 no estado necessitavam de unidade de terapia intensiva. Agora, são 15,2%; ainda assim, dentro da média observada em outros países.
O número de mortes por covid-19 em São Paulo chegou ontem a 113, com
uma taxa de letalidade de 7,5%, mais alta do que a média global, que é
de cerca de 4,5%.
O Instituto Adolfo Lutz, principal laboratório público que realiza
testes de coronavírus no estado, tem uma fila de 14 mil exames para
processar.
O objetivo do governo é aumentar a capacidadeda rede para até 4.000
testes por dia. A demora para diagnosticar os pacientes tem ocorrido
também na rede privada.
A Prefeitura de São Paulo inaugura na quarta-feira (1º), no estádio do
Pacaembu, o primeiro de dois hospitais de campanha montados na cidade
para atender casos de média e baixa complexidades de covid-19.
Serão 200 leitos destinados a pessoas que forem encaminhadas por
serviços de triagem montados nos serviços de saúde nos bairros.
O segundo hospital de campanha está sendo montado no centro de convenções do Anhembi, com 1.800 leitos.
Além disso, o Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP liberou 900 leitos, incluindo 200 de UTI, exclusivamente para pacientes com covid-19.
Na capital, foi criada uma rede com cinco centros de triagem para
coronavírus: no Instituto Emílio Ribas, no Complexo Hospitalar do
Mandaqui, no Hospital Geral de Vila Penteado, no Hospital Ipiranga e no
Hospital Geral de Guaianazes.
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