Ele alega que os fundos, que representam 20% do orçamento da entidade que gere a resposta mundial à pandemia, serão retidos enquanto seu país investiga o que ele chama de "má gestão e encobrir a propagação" da covid-19.
Trump foi um dos líderes mundiais que, inicialmente, mais resistiu a tomar medidas de distanciamento social durante o início do surto. Hoje, os EUA têm o maior número de casos confirmados (mais de 600 mil) e mortes (mais de 25 mil) por covid-19 do mundo.
Segundo o presidente norte-americano, seu país contribui com uma quantia entre US$ 400 (cerca de R$ 2 bilhões) a US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões) para a OMS por ano, enquanto "a China dá apenas US$ 40 milhões (cerca de R$ 200 milhões)"
Trump, que disputará a reeleição em novembro, vem tentando se eximir de críticas por conta do seu manejo com a situação da pandemia. Em uma entrevista coletiva na segunda, ele disse que a "culpa" pela situação "é da imprensa", quando questionado por suas políticas.
Em março, a agência Reuters revelou que a administração Trump cortou dezenas de profissionais de um escritório do Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) em Pequim, ao longo dos últimos anos. Onde antes havia 47 funcionários, incluindo epidemiologistas que poderiam ter ajudado a detecar a doença, há apenas 14.
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