A Polícia Civil do Distrito Federal faz buscas, na manhã desta quinta-feira (16), na casa do estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, picado por uma cobra naja na última semana. A ação é parte da segunda fase da Operação Snake. Os agentes investigam um grupo suspeito de crimes ambientais.
Nesta fase da operação, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, sendo dois na região administrativa do Guará, um no Gama e um em Riacho Fundo. Foram apreendidos diversos documentos, celulares, medicamentos de uso veterinário, outra serpente e vários objetos utilizados na criação ilegal de animais silvestres e exóticos.
Na sexta-feira (10), a polícia ouviu quatro colegas do estudante, entre eles o que ajudou Pedro a esconder o animal, que é proibido em ambiente doméstico no Brasil. O auditor fiscal do Instituto Brasília Ambiental, que registrou a ocorrência, disse que não foi encontrado no órgão registro da cobra no nome do estudante.
Pedro pode responder por crime ambiental e tráfico internacional de animais, caso fique provado que a cobra – que não é nativa do Brasil – tenha origem irregular. Ele e o amigo que o ajudou a esconder o animal foram multados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em R$ 2 mil cada.
0 Comentários