O dinheiro em papel vai praticamente sumir nos próximos cinco anos por
causa da digitalização dos meios de pagamento e das novas tecnologias. A
previsão é do CEO da Mastercard no Brasil e Cone Sul, João Pedro Paro
Neto,Ele admite que o uso do papel moeda aumentou durante a pandemia do novo
coronavírus, mas atribui o pico ao pagamento do auxílio emergencial para
ajudar a população mais pobre. Por conta do maior uso do dinheiro, o
Banco Central lançou recentemente uma nota de R$ 200."Foi um movimento pontual, não mudou a tendência", disse Neto. Ele
afirmou ainda que a tendência é crescer no Brasil os pagamentos por
aproximação, que ainda engatinham em relação a outros países, e também
por aplicativos.
Segundo Paro Neto, a Mastercard está pronta para
realizar as transações dos consumidores pelo WhatsApp quando for
autorizado pelas autoridades. As autoridades reguladoras estão
preocupadas com a proteção dos dados e com a redução da concorrência
dada a ampla utilização do aplicativo no Brasil.
O executivo
acredita numa recuperação da economia brasileira em "V" passado o
impacto mais forte da pandemia. Ele contou que, desde julho, as
transações no comércio voltaram a crescer após uma forte queda. "As mais
penalizadas, no entanto, são as pequenas e médias empresas. Muitas vão
se recuperar, mas muitas ficarão pelo caminho", ponderou.CNN
0 Comentários