O
Junco fica situado ao noroeste da Bahia a 280 km de Salvador. Tem uma
extensão de 420 k², faz divisas com os municípios de Capim Grosso ao
Leste, Serrolândia oeste, Quixabeira ao sul e Caém ao norte. Recebe o
nome de Junco devido haver nas lagoas do Junco (gênero botânico de
plantas) varias delas. Devido essa espécie de capim o Junco já foi
conhecido como LAGOA do JUNCO pelos os seus primeiros habitantes Tem uma
temperatura que varia em media de 30 a 35 graus.
- Sua história
Seus primeiros habitantes foram:
Simão Sousa Silva esse morava na beira da estrada de Rodagem
(possivelmente hoje o Posto), Profíria Maria de Jesus e João Fagundes
Araújo popularmente conhecido nas regiões de Capim Grosso, Jacobina,
como “Gavião”.
Após
a criação da estrada de rodagem que liga Feira de Santana a Jacobina
(provavelmente em 1944) é que o Junco começa a se "desenvolver”. Alguns
comerciantes da região especialmente de Jacobina, Serrolândia, começa a
comprar os produtos do Junco (licurí, mamonas). E devido a esse
"desenvolvimento econômico" houve uma necessidade de um depósito para
compra e venda desses produtos.
- Antonio Alves da Silva ou Antonio de Miguel
Morava
em Serrote, Serrolândia e foi o primeiro comerciante (possivelmente) do
Junco a comprar e vender os produtos da terra tais como licuri,mamona
etc. E mais tarde em cinco de julho 1945 faz a primeira casa no centro
do Junco que tem seu nome ( praça Antonio Alves). Vale salientar também a
contribuição dos fazendeiros Dionísio do Gravatá, José Inácio Filho,
Leolino Ferreira da Silva.
- O centro do Junco
Depois
da criação do comercio e também residência do senhor Antonio Alves é
que vai aparecendo outras casas no Centro do Junco como, por exemplo, a
pensão de Lindaura que hoje é casa de seu Tinên e outras casas.
- Feira Livre do Junco
Ainda
em 1945 inicia-se a primeira Feira Livre do Junco com um único boi
morto estendido na banca embaixo de uma enorme árvore Pau D'Arco que
havia no canto da praça.
- Acontecimentos históricos após 1945
Professores do Junco: Ana Macedo, Antonio Conceição, Belanísia.
Comerciantes: Marcelino Cobé, Apolinário Araujo, Antonio da Perua, Nicolau Ferreira, Felipe Moreira, Joaquim Bispo.
Igreja Católica do Junco: Igreja Católica do Junco em 1956 e teve o Padre Alfredo Hasler como destaque em pró do Catolicismo aqui no Junco.
- Açude Velho em 1960.
- Batedeira Velha de Antonio Queiroz. (que pegou fogo), ficava próximo a Igreja Católica.
- Colégio Municipal Pedro Daltro em maio de 1972.
- Instalação de Energia Elétrica em 1978.
-
José Barros da Silva (Ferrinho). Sua mulher Elenice. Mortos em 1985.
Conta-se que foram à casa de Ferrinho (ninguém sabe quem), e o matara e
também mataram sua esposa.
-
João Francisco da Cunha (João de Araripina). Morto em 06 de Abril de
1986 por quatros indivíduos em um dia de Feira Livre no Junco em seu
armazém (depósito).
- Mercado Municipal da Feira Livre do Junco em 1979.
- Hospital Manuel Inácio em 1988.
- Enchente do Açude velho do Junco 1992.
- Abastecimentos de água encanada em 1995.
-
Dizem que o Junco quase passou a cidade, mas por motivos políticos isso
não aconteceu. Por não conquistar sua emancipação política fica à mercê
da cidade de Jacobina até os dias atuais.
Atualizado 21/09/2020
Fonte: www.junconoticias.com.br | Tradução Oral do Povo do Junco
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