Paulo Azi critica venda do Parque de Exposições: “Governo não dá importância à agropecuária”

 

O deputado federal Paulo Azi (Democratas) criticou nesta quinta-feira (24) a proposta anunciada pelo governador Rui Costa (PT) de vender o Parque de Exposições, na avenida Paralela. Próximo ao aeroporto e com área de mais de 450 mil metros quadrados, o local sedia diversos eventos agropecuários de grandes proporçõesPara o parlamentar, a venda do parque é mais uma prova de que os governos petistas não trabalham pelo desenvolvimento da agropecuária do estado. Entre outros pontos, Azi cita ainda a extinção da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), que prestava serviços de assistência técnica, extensão rural e pesquisa agropecuária, além do sucateamento da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), que já foi um importante órgão de incentivo à produção e de apoio aos produtores baianos.

“Essa venda do Parque de Exposições é a constatação que o governo não dá importância à agropecuária do estado. O parque traz divisas e empregos para Salvador com a série de eventos anuais, que ajudam a potencializar a atividade no estado. É uma decisão unilateral, pois em momento algum o governo chamou as entidades que representam o setor para conversar”, afirma.

O deputado também cita o anúncio de venda do terreno do antigo centro de convenções, desativado desde 2016 e abandonado pelo governo. “Após causar um prejuízo bilionário para Salvador, o governo toma a decisão de vender o terreno quatro anos depois de desativar o equipamento, que já está desmoronando. Sem falar na promessa de novo centro de convenções”, disse.

Para o deputado, a alienação de terrenos tem que ser acompanhada atentamente pelo Ministério Público e pelos órgãos de controle, de forma a garantir que as operações sejam, de fato, vantajosas para o estado. “Alienação de terrenos que não servem ao estado podem ser uma ferramenta interessante, mas esta venda de um ativo importante como o Parque de Exposições me parece prejudicial para a Bahia”, frisou.

 

Fonte:Informe Baiano

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