MP-RJ pede perícia de fuzis em homicídio que envolve Queiroz e Adriano

 

Registros policiais: o ex-assessor parlamentar e policial reformado Fabrício Queiroz e o ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega
Registros policiais: o ex-assessor parlamentar e policial reformado Fabrício Queiroz e o ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega

O Ministério Público do Rio não aceitou um segundo relatório da Polícia Civil sobre a morte do estudante Anderson Rosa de Souza, de 29 anos. Em 2003, Adriano da Nóbrega, que era tenente, e o então sargento Fabrício Queiroz, ambos do 18º BPM (Jacarepaguá), registraram o caso como “homicídio proveniente de auto de resistência” . O MP apontou uma série de falhas e pediu novas diligências. Dias atrás, a 32ª DP (Taquara) concluiu novamente o inquérito sem ouvir testemunhas indicadas por promotores e sem uma perícia nos fuzis usados por Queiroz e Adriano.

O MP voltou a pedir a apresentação das armas. E solicitou ao secretário de Polícia Militar do Rio, Rogério Figueredo, a apresentação das armas. Após contato do GLOBO ontem, a PM informou que entregou uma das armas. A 32ª DP diz que as investigações continuam em sigilo.

O caso ocorreu na madrugada de 15 de maio de 2003 — quatro anos antes de Queiroz se tornar assessor do hoje senador Flávio Bolsonaro. Os dois são investigados por suposta prática de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio, na época em que Flávio era deputado. Adriano, acusado de comandar uma milícia, foi morto em fevereiro na Bahia. Na versão dos ex-policiais sobre a morte de Anderson, ele integrava um grupo que reagiu à entrada de uma patrulha na Cidade de Deus

 

Fonte:Extra O Globo

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